tag:blogger.com,1999:blog-48314530728628927862024-03-13T01:58:25.259+03:00TRANSMIXXXUma mensagem a cada postagem. Um ser racional em conflito com a natureza aflitiva de querer viver, conhecer e se aventurar. É um mundo cruel, uma vida rápida, amigos passageiros e os filhos crescendo. Transmixxx - uma união de conceitos que pode representar nada ou alguma coisa. Quem decide essa dúvida? Eu mesmo. Leia e curta, é só o que peço.Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.comBlogger128125tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-2230486607790555112011-03-14T01:40:00.003+03:002011-03-14T05:27:15.937+03:00ONDE?De madrugada pensei que estava sozinho. No carro, dirigia meio que sem direção. No player uma música suave, já ouvida tantas e tantas vezes. <div><br /><div>Deixei aquela saudade para trás... E fui buscar uma nova direção, um rumo que não esperava tão cedo.... </div><div><br /></div><div><div>"deixa eu te falar</div><div>quando vc passa a vida inteira procurando uma pessoa</div><div>vc passará por experiências com outras</div><div>até chegar aquela que estava te procurando</div><div>e não vc</div><div>a vida é engraçada</div><div>eu não sei como ela funciona em alguns aspectos...mas tem coisas que não tem explicação"</div></div><div><br /></div><div>Minha voz. Tom sereno, falando com os botões.</div><div><br /></div><div>Vem a imagem distribuída em outras tantas microimagens.... Como flashes de pequenos retratos de polaróides. </div><div><br /></div><div>Seu rosto, seu sorriso, seu olhar carinhoso... E aquele olhar de reprovação, de abnegação diante da conquista que almeja. Apenas o seu rosto.</div><div><br /></div><div>"não me custa saber porque vc se distancia nos momentos que mais preciso,</div><div>mas é perfeito quando me abraça e diz coisas que me fazem acreditar</div><div>só não sei no que... Mas me sinto protegida com vc"</div><div><br /></div><div>Era o que martelava na minha cabeça. Lembro daquelas dores que causei, mas lembro do que dediquei para ficar sempre junto.</div><div><br /></div><div>Era madrugada e vi a menina... Dizia, não vá embora, fique mais um pouco. Não tínhamos muito o que fazer. Dizer boa noite, sentir que na verdade queríamos estar juntos sempre um pouco mais... </div><div><br /></div><div>Se fosse para deixar uma despedida... diria...</div><div><br /></div><div>"Sempre estarei presente, ainda que distante". E apontaria com o meu dedo... "Aqui (no coração) e, principalmente, aqui (na cabeça)"</div><div><br /></div><div>Não tem explicação lógica, uma resposta absoluta... Sentimos apenas a real vontade de amparar e termos um ao outro, mesmo que em conflito. Pois somos partes indivisíveis da vida e do destino... Não acredito em destino, mas Deus deve ter lá os seus planos. Só gostaria de estar presente nos seus melhores momentos.</div><div><br /></div><div>Aliás, vou estar. Confio e estamos juntos. </div><div><br /></div></div>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-33175831759152119812011-01-27T00:52:00.005+03:002011-01-27T01:26:59.102+03:00Fragmentos pop: CISNE NEGRO - Obrigatório<div><i>Veja o trailer no final do texto:</i></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxY0ufvl5mMpe83hLipReaDT6A3yPVhBE8s2viVa71n8HUANwFN0AEkbphyUK4edb_ML26tdxSf4iSTZAHFpssSfkPMW-lClJild_MdTKjKHeB3vD0IHr6XOVWzHxfYqU4uWieqiDcq1Xk/s1600/1283459562_l_947798_57485729.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 264px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxY0ufvl5mMpe83hLipReaDT6A3yPVhBE8s2viVa71n8HUANwFN0AEkbphyUK4edb_ML26tdxSf4iSTZAHFpssSfkPMW-lClJild_MdTKjKHeB3vD0IHr6XOVWzHxfYqU4uWieqiDcq1Xk/s320/1283459562_l_947798_57485729.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5566621313844736418" /></a><br />Fazendo as vezes de internauta ligado em cultura pop, acompanhei recentemente as nominações dos indicados ao Oscar deste ano, depois vi que São Paulo, na comemoração de seu aniversário, dia 26/01, ainda é a minha cidade xodó, até mesmo porque nasci no interior (<i>uma cidadezinha fronteiriça chamada Ipaussu</i>). Nesses fragmentos de textos, onde busco dar uma pincelada no que vi na net nas últimas horas, apenas deposito aqui no espaço do meu blog o que me chamou mais atenção, portanto, não seja ranheta e acompanhe só do modo como eu vi. Esse preâmbulo textual para comentar sobre o filme "Cisne Negro" (<i>Black Swan</i>)que deve estrear no Brasil dia 04 de fevereiro. Talvez o papel da vida da atriz Natalie Portman, que nunca esteve tão linda, graciosa e enfrentou um treinamento duro e crível para interpretar uma dançarina de balé que passa por uma crise existencial sem precedente.<div><br />Um dos filmes mais bonitos que vi nos últimos anos, do cuidado de ângulos e closes, com uma filmagem que embarca na história como uma peça de cheia de tramas, de bela fotografia, reluzente com a modernidade e a delicadeza, num trabalho de direção espetacular de Darren Aronofsky, em plena forma e no ápice da criatividade artística, não por menos o filme é uma obra prima.<br /><br />A história é simples, Beth MacIntyre (<i>Winona Ryder</i>), a primeira bailarina de uma companhia, está prestes a se aposentar. O posto fica com Nina (<i>Natalie Portman</i>), mas ela possui sérios problemas interiores, especialmente com sua mãe (<i>Barbara Hershey</i>). Pressionada por Thomas Leroy (<i>Vincent Cassel</i>), um exigente diretor artístico, ela passa a enxergar uma concorrência desleal vindo de suas colegas, em especial Lilly (<i>Mila Kunis</i>).<div><br />Essa pressão sobre ela acaba desnudando uma personalidade complexa, em conflito com a mãe, onde Nina deixa ser levada por um fantasma interior (<i>ou não?</i>) que a deixa com cicatrizes, não só físicas, mas psicológicas.<br /><br />A sua relação ambígua e homoerótica com a sua concorrente Lilly acaba levando-a a uma vértice de emoções desencontradas que<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoGbD4YVaz688-mw6njKvkIfu5MOhLRS6ctsj7L2eW35mEipW8jCMRDAeoWwPqq4obgYVj7rfWl18pkMV5GzFw6mTCf28CzHnojxmX_stefJ3M-LNxfr_i3UcYAKV9BJpY9ONGIenibQr8/s200/1283460009_blackswanmovie7.jpg" style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 100px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5566621540190195538" /> coincide com os ensaios e a véspera de estrear um poderoso espetáculo de dança que pode ser o grande clímax da sua carreira artística, resta a ela, Lilly, tentar sobreviver a tudo isso.<br /><br />Um filme que pode ser incômodo, mas nunca cansativo, pelo contrário, cativa e impressiona, ainda mais quando tem uma atriz que está tão a vontade num personagem complexo. Natalie Portman é "Black Swan".<br />Pelo menos várias sequências se tornarão clássicas e inesquecíveis, duas delas são impressionantes: a da dança dentro de um clube noturno e a transa homossexual entre Nina e Lilly.<br /><br /></div><div>"Cisne Negro" foi indicado a 5 Oscars esse ano (Filme, direção, atriz, fotografia e roteiro). </div><br /><br /><iframe title="YouTube video player" class="youtube-player" type="text/html" width="640" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/qdGCu5bMi6w" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></div>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-1347612953252078062011-01-26T06:16:00.004+03:002011-01-26T06:43:49.291+03:00Momentos...<iframe title="YouTube video player" class="youtube-player" type="text/html" width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/5YXVMCHG-Nk" frameborder="0" allowFullScreen></iframe><br /><br />Queria que houvesse um momento em que tempo parasse em todo o mundo por um minuto;<div>Um momento de um minuto que perdurasse o tempo necessário para sentir que somos dois em um</div><div><br /></div><div>Momento que recordo quando encontro os seus olhos me encarando</div><div>Mas é o momento que a perfeição é breve como tudo é na vida... As melhores coisas são breves e...</div><div><br /></div><div>Nunca esquecidas... </div><div><br /></div><div>Quando fecho os olhos e tudo parece tão lento... No tempo necessário para fixar a imagem que verei em alguns dos meus melhores sonhos...</div><div><br /></div><div>Acredite é um momento... Aquele momento que nem você e nem eu saberemos medir e as consequências que acarretarão... Mas viveremos bem...</div><div><br /></div><div>Afinal... é o que importa... Momentos.</div><div><br /></div>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-23506812106468822602010-12-31T07:21:00.005+03:002010-12-31T08:07:33.510+03:002010 – Um ano a não ser esquecido (de verdade)<p class="MsoNormal">Não pensei que seria assim. 2010 foi um ano de transformações na minha vida e de muitas pessoas que conheci. Mas, juro, nunca pensaria que o ano andaria dessa forma, revolucionando, me preparando para um mundo de experiências que nunca imaginaria acontecer.</p> <p class="MsoNormal">Conheci pessoas maravilhosas, cultivei amizades importantes, expus minhas dores no Twitter e enchi o saco de muita gente. Pude vislumbrar situações que nunca pensei em viver. Mas não é certo deixar essas situações apenas no lúdico, na citação.</p> <p class="MsoNormal">Tinha aquela menina, que falava pelos cotovelos, me olhava nos olhos e não deixava nada para resolver depois. Tinha um sorriso lindo e me disse que queria ser minha amiga. Na troca de confidências via Gtalk ela me mostrou um caminho de amizade que tive com poucas mulheres. Tudo devagar, sem expectativa do que só a amizade. Inteligente, de tiradas rápidas e um raciocínio lógico que me encantava.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>Caíamos na noite e transformamos o Iceberg na nossa morada de diversão e dança.</p> <p class="MsoNormal">Um dia, cansado, triste, ela juntou os meus cacos, pediu para ouvi-la. Ouvi e conversamos uma madrugada inteira. Sorrimos, gargalhamos e na despedida ficou aquele gostinho de “puxa, já vai”. Sim, e tivemos um outro dia, mais um outro dia e mais outro. Até que descobrimos que poderíamos ser mais do que amigos. </p> <p class="MsoNormal">E tinha aquela outra menina de Curitiba (PR) que conheci através de textos lindos no seu blog, que vivia sob a emoção a flor da pele. Tinha graça e virou uma das melhores amigas que eu nunca vi pessoalmente. Um dia ela ligou no meu celular e descobrimos ser os melhores amigos à distância. </p> <p class="MsoNormal">Vi problemas surgirem, meus filhos crescerem e aprenderem, a necessidade da independência, após um casamento desfeito. </p> <p class="MsoNormal">2010 fixei minha expansão de palestrante e ouvinte, aprendi e descobri coisas inesperadas, participei de todos ETCs (Encontro dos Tuiteiros Culturais), seja como debatedor, como mediador ou como tuiteiro.</p> <p class="MsoNormal">Conheci Rio Branco (AC) e firmei amizades incríveis por lá. Fui bem acompanhado e fomos tragados pelos encantos da capital acreana. As ruas que aprendemos a conhecer. Aventuras inesperadas nas ruas, como fugir de uma viatura policial de ré subindo uma ladeira. O calor que me obrigou a comprar e trocar de camisa em pleno centro da cidade. Comer a melhor picanha num restaurante incrível. <span style="mso-spacerun:yes"> </span>E, claro, depois aconteceu São Paulo.</p> <p class="MsoNormal">São Paulo foi louco, incrível, especial, inesquecível, sensível, apaixonante e onde a música “You and I”, do Scorpions, soaria perfeita para mim e a minha partner, companheira de aventuras. Enlouquecemos ao ver o show do Scorpions ao vivo no Credicard Hall, suspiramos ao assistir o CQC ao vivo na Band – depois de uma longa jornada dentro de um ônibus (o Morumbi é longe da região central). Caminhamos de mãos dadas pela avenida Paulista e visitamos o MASP, curtimos as idas e vindas constantes pelo metrô – itinerários e baldeações já eram nossas companheiras constantes para irmos aos lugares planejados.</p> <p class="MsoNormal">Tiramos dezenas, centenas de fotos... Visitando museus, lugares famosos... Conhecemos a região central onde o meu irmão Márcio mora – Praça da República, a sua feirinha de domingo é o máximo -. Travamos um duelo com o tempo para tentar conhecer todos os lugares possíveis (25 de Março, Mercado Municipal, Zoológico, praça da Sé, Estação da Sé, o bairro Bixiga – onde jantamos numa autêntica cantina –, o bairro Liberdade – outra feirinha adorável). Suspiramos nos dias de garoa, suamos nos dias quentes de caminhadas longas (Museu do Ypiranga), pegamos chuva no Parque do Ibirapuera no finalzinho da tarde. Mas voltando ao Museu do Ypiranga, como esquecer o piquenique de morangos e uvas na praça, debaixo de uma sombra. “Quando chegarmos em Porto Velho vamos lembrar desses momentos com saudade e carinho”, falei. Ela consentiu com um sorriso lindo enquanto o vento jogava os cabelos no seu rosto e mastigava um suculento pedaço de morango.</p> <p class="MsoNormal">Tive amigas e amigas. Tive aquelas que com um olhar entendiam que havia algo acontecendo. Outras que suportavam minhas lamúrias e entendiam que eram sinais. Pedidos de socorro. Uma conversava comigo olhando nos olhos e dizia: “Amigo, tudo vai dar certo e cada coisa no seu tempo”.</p> <p class="MsoNormal">Amigos ficaram próximos e ou distantes, mas nunca negaram uma ajuda. Em meu momento mais crítico desse ano, quando sucumbi de uma perda que seria irreparável na minha vida eles foram uníssonos. “Tenha atitude, faça por merecer ser feliz”. Eu os ouvi e estou no processo de mudanças necessárias para atravessar o ano com propósitos novos, um novo homem, que ao longo do ano foi se transformando.</p> <p class="MsoNormal">Enfrentei stress inimagináveis, briguei com Deus, fiz as pazes com ele, sucumbi no pecado pela falta de coragem e paguei caro. Hoje sou transformado. No processo de todo o ano, encontrei o equilíbrio do meu corpo, amadureci um relacionamento e busco no ano que entra a perspectiva que a vida me instiga a querer.</p> <p class="MsoNormal">De janeiro a dezembro de 2010, eu, Marcos, sou um novo homem, menos fragilizado e mais frio. Tenho inspirações e aspirações.</p> <p class="MsoNormal">Queria poder registrar todos os momentos de risos e choros, de alegrias e danças, de tudo que transformou minha vida num carrossel de emoções, mas seria chato. As lembranças nesse caso ficam melhores comigo do que escritas aqui.</p> <p class="MsoNormal">Sabe, creio que todo o fim de ano é necessário um balanço daquilo que aconteceu, mas não é necessariamente obrigatório. Mas analisar as transformações e as motivações que deram os momentos mais inesquecíveis da minha vida em um ano, é acreditar que nas vitórias e derrotas encontrei forças para entrar o ano que chega com a esperança de alcançar os objetivos que planejei – coerente e com os pés no chão.</p> <p class="MsoNormal">Tudo diferente, tudo novo e com um aprendizado de vida necessário. 2011 chega como o ano que precede a revolução que foi a minha vida em 2010. </p> <p class="MsoNormal">Com todas as forças e sinceridade desejo a todos os meus leitores um ano novo de paz e feliz comunhão dos sonhos com o propósito de realizá-los. </p> <p class="MsoNormal">Acredite, tudo pode ser melhor, diferente, criativo, instigante, apaixonante se você acreditar que <span style="mso-spacerun:yes"> </span>tudo depende das suas atitudes.</p> <p class="MsoNormal">A vida segue... FELIZ 2011.</p><p class="MsoNormal">--</p><p class="MsoNormal">Um vídeo de pouco mais de 2 minutos é um resumo perene do que é poder acreditar, com criatividade, amor e dedicação, todos dos dias, suplantando a rotina, a miserável rotina. Ter uma inspiração é maravilhoso, mas ela só surge com a demanda de paciência e a virtude de ter atitude. Adoro esse vídeo:</p><p class="MsoNormal"><br /></p><br /><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/OxFAd5blb9I?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/OxFAd5blb9I?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-74639455082565883562010-12-23T18:39:00.000+03:002010-12-23T18:40:28.718+03:00SONETO DE CAMÕES<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><pre style="word-wrap: break-word; white-space: pre-wrap; ">Amor é fogo que arde sem se ver Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer; É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É cuidar que se ganha em se perder; É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor? Luís de Camões</pre></span>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-9566212057108357152010-11-15T23:51:00.004+03:002010-11-16T01:14:12.747+03:00Mais um dia...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqTATdBZxdHHjd7kGGhXXmFa8jqAkWtzv7sam51aL3e3MZ-vb53c1Auw0FRKwY4b0OLzQfeW7uCzC8Ur-JGnN-rwHD1khDuRZQ1f88Uym3wnb-aOUYrVqOy2rvycTwfEVHk6yXgjFZiE1D/s1600/sozinho2.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 313px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqTATdBZxdHHjd7kGGhXXmFa8jqAkWtzv7sam51aL3e3MZ-vb53c1Auw0FRKwY4b0OLzQfeW7uCzC8Ur-JGnN-rwHD1khDuRZQ1f88Uym3wnb-aOUYrVqOy2rvycTwfEVHk6yXgjFZiE1D/s320/sozinho2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5539901309120815954" /></a><div><br /></div><div>Aperte o PLAY antes ou depois de ler o texto.</div><div><br /></div><div><object width="353" height="132"><embed src="http://www.goear.com/files/external.swf?file=c538b9d" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" quality="high" width="353" height="132"></embed></object></div><div><br /></div><div>Um dia eu acreditei que tudo poderia ser mais fácil e compreensivo. Mas existem fatores que longe da minha compreensão, não sei porque caem sobre a minha cabeça com a força de uma bigorna. Devastando tudo, quebrando meu raciocínio e lógica. Ainda que preso a velhos valores, sou a soma de uma série intempestiva de erros causados pela minha natureza de viver.</div><br />Nos dias de insônia o meu pensamento vaga além da janela do meu quarto numa madrugada qualquer, segue lento e me desenha projeções futuras do que posso fazer e me tornar. Hoje, no olho do furacão, devo voltar a pedir que um raio caia na minha cabeça, para que tudo se resuma a uma perda causada pela força da natureza. Cada dia mais sinto as paredes se fecharem ao meu redor e não por culpa de quem me ama, mas por, talvez, ser essa intensidade de emoções que nunca cessam dentro de mim.<br /><br />É um crescendo, uma agonia que cresce dentro do peito pela inconstância de sentimentos, do improvável entre a certeza do que está por vir e o que acontece hoje. Dentro de 30 dias estarei só, só no sentido literal da palavra. Família viajando, a tormenta das finanças batendo forte na minha cabeça e as preocupações tomando cada vez mais espaço. Debilitado, desajeitado, bobo, diagnosticado com stress e cansaço. Oscilando momentos marcantes de felicidade com outros de pura depressão degenerativa.<br /><br /><i>Bad day</i>, dia ruim, os prazos afunilam, tudo conspira para que o empresário flutue sobre um bote num imenso mar azul, cercado por tubarões e sem perspectiva a curto prazo. Os conflitos que geram outros conflitos, que tentam consumir cada parte íntegra do que restou da minha consciência moral.<br /><br />Estou de pé, olhando da beira da ravina o por do Sol no rio. Pouco o que fazer, pouco o que ver. Estou fazendo o mais do mesmo. Perdido de novo.<br /><br />No feriado de chuva, deitei no piso sob os pingos da chuva, fiz uma oração, pedi perdão por estar tão preso aos meus problemas, pedi desculpa pelo auto-flagelo ingênuo de um homem que não deveria estar tão deprimido.<br /><br />As águas da chuva batiam no meu corpo como flagelo, cada pingo uma dor que me machucava ainda mais. Buscava conciliar meus pensamentos de entrega ao perdão com os dissabores dos meus atos.<br /><br />No frio da chuva, com o vento sinuoso que tomava conta do ambiente, só podia lamentar e deixar minhas lágrimas misturar com a chuva. Hoje é um dia em que tenho que ficar quieto, tentando erguer a cabeça mais uma vez, respirar ar puro, buscar os sorrisos lindos dos amores que me rodeiam, buscar o carinho do amor, sentir aquela voz e os conselhos que preciso mais uma vez ouvir.<br /><br />O tempo ainda está cinza, ouvi "Eu sei", do Legião Urbana, sem querer quando sintonizei o rádio e senti cada palavra como uma verdade silenciosa. Renato Russo era foda.<br /><br />A cada dia eu tenho certeza de algumas decisões que irei tomar na minha vida. Chegado o momento da virada, preciso ter paciência e forças... Conciliar malícia com necessidade de sobrevivência, sobrepor minhas tormentas, traçar um plano de risco e deixar a vida fluir. Só que para tudo isso preciso de força e coração.<br /><br />"Me ajude. Se fiz o suficiente para provar que posso ir até o fim... Nunca se esqueça, ainda que longe estarei bem perto, ainda que calado, minha voz sempre fará ouvida nos momentos em que mais precisar".<br /><br />As palavras que já ouvi e hoje ecoam na minha cabeça... O tempo passa, tudo passa, lembranças e histórias, sou pássaro novo...<br /><br />Amanhã é outro dia... Espero, que bem melhor.<br /><br />Sorriem crianças, em breve estarei sorrindo com vocês... Quem sabe.Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-66232883674218058032010-11-02T01:12:00.006+03:002010-11-02T01:33:51.843+03:00Eu e vc... Indivisíveis<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQsHrkq0bk-Qj3_BA9XPzaX_0vizMlm5yNV3H5hs4CZlOHiatIcBVq4qxpFCrO4YtKowUBUY0CyY9yGvVGzH_YX5574zBNS2NIO-OPJqcqEQi-rgTOTmOrTBIipkQrPoV3PmK-ydFvYZ5M/s1600/SAM_0355BLOG.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQsHrkq0bk-Qj3_BA9XPzaX_0vizMlm5yNV3H5hs4CZlOHiatIcBVq4qxpFCrO4YtKowUBUY0CyY9yGvVGzH_YX5574zBNS2NIO-OPJqcqEQi-rgTOTmOrTBIipkQrPoV3PmK-ydFvYZ5M/s320/SAM_0355BLOG.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5534711649954197746" /></a><br /><div><br />APERTE O "PLAY" E...<br /><object width="353" height="132"><embed src="http://www.goear.com/files/external.swf?file=9a995f8" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" quality="high" width="353" height="132"></embed></object><br /></div><div><br /><br />...EM SEGUIDA LEIA<br /><br /></div>Já não vi mais razão em querer me distanciar de você<div>Nem cumprirei o trato que a vida prediz ao estagnar nosso amor</div><div>Nem sei bem o tempo que passou </div><div>A saudade que no teu olhar terno me aplacou</div><div><br /></div><div><br /></div><div>Caminhei lado a lado e sei cada movimento teu</div><div>Do segredo que me diz com a expressão mínima do teu corpo</div><div>A cumplicidade que criamos em torno daquilo que cultivamos</div><div>É um sorriso de canto por cada gesto.</div><div><br /></div><div>Somos ao mesmo tempo indivisíveis e complacentes com nossos sentimentos</div><div>Mas sabemos que juntos somos melhores</div><div>Completamos cada lacuna deixada pela vida que tivemos e no sofrimento</div><div>Que do passado tentamos aplacar.</div><div><br /></div><div>Sou você, sou o tempo necessário da tua respiração, mas sou pouco diante do que ainda há de vir</div><div>A incógnita impingida num dia após o outro, caminhando numa linha tênue </div><div>Entre o "eterno" e o "previsível"</div><div>Mas nunca dissassociado de um ou de outro.</div><div><br /></div><div>Nos completamos, no encaixe perfeito entre a compreensão e o ensinamento mútuo</div><div>Mas devo eu mais a você pelo resgate que foi me tirar do poço da solidão</div><div>Do castigo da infelicidade</div><div>E da noites perdidas em trips sem volta </div><div><br /></div><div>Sou hoje ser em desenvolvimento, que recupera o tempo perdido</div><div>Respirando juventude e aos poucos me tornando completo com o amor que descobri</div><div>Com o amor que pensei não encontrar mais... </div><div><br /></div><div>Talvez nem encontre mais... ainda que de uma única parte...</div><div>És o todo que me completa...</div><div>Longe estás perto e de perto se torna um só, eu e você.</div><div><br /></div><div>Amo você...</div>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-47662474695344875652010-11-01T03:58:00.006+03:002010-11-01T06:12:22.136+03:00Esperança...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8kKDuHSWztop9OB6m4UbTPGsiDME7Igq45NSB5rrvFgJavBILQVrxDRqplcIyEwnHtzZaUbyNXUDwhFOV3Uvtb5Lw4DGgI23uCuQBRfdchTksmnSHSHkCctFcUnq5mrsclvl0r7ufMbhM/s1600/o_amor.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 238px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8kKDuHSWztop9OB6m4UbTPGsiDME7Igq45NSB5rrvFgJavBILQVrxDRqplcIyEwnHtzZaUbyNXUDwhFOV3Uvtb5Lw4DGgI23uCuQBRfdchTksmnSHSHkCctFcUnq5mrsclvl0r7ufMbhM/s400/o_amor.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5534409683684094002" /></a><br /><div><br /></div><div>Você pode acreditar em esperança? Nos meus momentos mais difíceis eu juro que pensei em jogar tudo no poço e cair dentro dele com todas as minhas forças. Durante anos enfrentei uma barreira singular ao buscar partilha onde não encontrava, carinho onde não tinha mais, palavras de coragem onde só negativas faziam sentido. Na minha solidão voluntária eu vi desmoronar sonhos, uma relação que só eu acreditei ser possível mudar, mas sem cumplicidade é apena a luta de um homem solitário diante da ruptura.</div><div><br /></div><div>Não tinha como respirar sem sentir a pressão de estar junto apenas pela força do compromisso em criar os filhos, era necessário tempo e aprendizado de vida. Ter a paciência necessária para tomar a decisão mais correta que parecia.</div><div><br /></div><div>A depressão era inevitável, a queda, tudo conspirava para que o meu mundo girasse em torno da tristeza. Era a dor de saber que teria que ficar mais tempo sem sorrir com sinceridade, cair em tentações que não queria, buscar relações frias e sucumbir diante de aventuras que destroçavam meu íntimo, abalavam minha consciência e me deixavam ainda mais pra baixo do que estava. A felicidade momentânea pelo prazer era pura mítica da derrocada que eu teria que ter na minha consciência. Dormindo mal, levado pela rotina e sem chão de sustentação para o amparo das minhas noites de carência. Buscava o amor verdadeiro. Me iludi ao percebe muito tarde que tudo havia sido um engano, uma mentira que forcei ser contrária a realidade. </div><div><br /></div><div>Um dia de chuva e desempregado, desiludido, sem perspectiva inclusive na área que trabalhava, pois havia sido queimado no mercado por ter lutado pelos meus direitos e conquistado, vencido a arrogância de um empresário que só o mal fez, mas paguei um preço alto. Lágrimas se confundiam com os pingos e pensei que não era mais o momento de ficar vivo, se tudo aquilo que havia vivido e acreditado se transformou num mundo desolado, cruel e solitário a qual eu caminhava o melhor a fazer era entregar os pontos e desistir de tudo, de viver, das pessoas, do mundo e da situação. Por um momento de fraqueza tive vontade de gritar e pedir a Deus que me levasse logo, que ali, naquele momento, debaixo de uma chuva torrencial poderia ser o fim de tudo, da minha vida. E nada, apenas trovões... Como um resmungo pelo meu desatino... Queria morrer.</div><div><br /></div><div>Mas nem pra morrer eu servia... E lembrei que o que ainda me movia eram os filhos e a dor que podia acarretar à minha mãe de uma perda como a do seu filho primogênito. Aquilo me fez cair em prantos, a dor de uma mãe sobre a perda de um filho é algo sem explicação lógica. A dor da perda que sofreria me fez agarrar num fiapo de esperança de que um dia tudo poderia melhorar.</div><div><br /></div><div>Desse momento guardei a razão de viver no apoio que sempre acreditei ter. Mesmo infeliz numa relação que não mais acreditava, ela me repreendeu por perder forças. Recentemente, quando decidi pelo caminho mais correto na minha vida pessoal e vi que poderia ser condenado por tantas coisas e erros que deveria ter evitado, a minha maior dor ao separar da ex-companheira era de ver que eu poderia ser uma grande decepção para minha mãe.</div><div><br /></div><div>Dormi mal, visualizei em pesadelos diálogos de reprimenda onde estaria condenado ao fogo do inferno, sofreria a danação por ter feito aquilo que contrariava o que a ela, minha mãe, acreditava. Mas em tantas conversas na última ela demonstrou carinho, compreensão e me abraçou. Disse acreditar que finalmente eu posso ser feliz e que devo contar com ela para o que acredito ser o mais certo a fazer. Encostou a cabeça no meu ombro chorou e disse: "A minha tristeza não é pela sua separação, mas por querer que você seja feliz meu filho. Pois hoje você vive um momento difícil, mas eu creio e sei que você encontrará a sua felicidade. Eu estarei aqui para ajudar você no que for necessário, acredite, eu estarei aqui".<br /></div><div><br /></div><div>Minhas lágrimas caíram, o meu peito desafogou e depois de semanas senti um alívio e felicidade. Uma esperança explodiu dentro do meu corpo e depois de dias dormindo tão mal, vivendo à míngua de bons sonhos, pude finalmente vislumbrar um caminho viável para ser feliz.</div><div><br /></div><div>Vivendo um turbilhão de emoções todos os dias, acreditando estar fazendo o melhor que posso agora eu sinto que é hora de cuidar de verdade da minha vida e das pessoas que amo, como o homem que deveria ter sido há tempos. Fiz e ainda faço tantos sacrifícios por aquilo que acredito, que um dia após o outro vou vivendo um amor terno, uma esperança tênue e um crer de que a felicidade demanda de muito trabalho, dedicação e partilha.</div><div><br /></div><div>Hoje eu não estou mais só, tenho uma pessoa que me faz acreditar naquilo que sou e ainda posso ser. Tenho uma mãe que me ensina que o amor é algo que ainda vale a pena acreditar, pois ele nos move a fazer até o impossível. Mesmo quando estou triste, deprimido, enfraquecido pelo stress da profissão que escolhi, é a força dessas mulheres que me faz acreditar nos meus sonhos e fincar os pés na realidade, sem frescura e com determinação.</div><div><br /></div><div>E acredito e tenho esperança.... Dias melhores virão e serão sempre bem vindos.</div>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-46584530961130425532010-09-05T02:27:00.003+03:002010-09-05T02:55:32.691+03:00Um momento apenasNão compreendi a luz negra sob os nossos olhos naquele entardecer lindo, quando seus cabelos flutuavam ao vento na beira do mirante. Eu brincava com a boca e sorria das coisas que me falava. Não conseguia dar mote a tristeza, mas partilhar um momento de espontânea felicidade.<div><br /></div><div>- O que você está pensando?</div><div><br /></div><div>Eu, calado, olhando para o rosto dela, acaricio sua fronte com dois dedos e me permito emocionar com o seu doce sorriso.</div><div><br /></div><div>- Quase nada, mas faz um tempo né? Onde a gente estava mesmo há seis meses?</div><div><br /></div><div>Ela abaixou os olhos, franziu a testa e ficou meditativa por alguns momentos. </div><div><br /></div><div>- Cada um vivendo a sua vida?</div><div><br /></div><div>Eu assentei a cabeça positivamente e lembrei do primeiro sinal de carinho, quando num dia em que estava triste colocou seu rosto no meu ombro e fechou os olhos. Abracei.</div><div><br /></div><div>- Sim, cada um vivendo a sua vida. Eu procurava um meio de ser feliz, mas ainda assim era uma busca quase perdida.</div><div><br /></div><div>Ela olhou para o lado e parecia ter me ignorado ao falar isso. Ficou quieta por alguns instantes. Não entendi a sua reação, mas foi o suficiente para compreender que ela não passava pela mesma situação quando ainda não estávamos juntos.</div><div><br /></div><div>- ... Sabe, eu precisava de uma pessoa que inspirasse, demonstrasse um comum interesse pela vida como eu. </div><div><br /></div><div>Ela então me olhou diretamente e colocou sua mão no meu rosto.</div><div><br /></div><div>- Eu sei, também buscava isso, mas não imaginei que fosse agora...</div><div><br /></div><div>Como podia? O que havia no mundo, nas pessoas, na observação que fazia involuntariamente da minha vida em comparação com a dos outros. Procurava entender que o destino não acontecia assim de uma hora para outra. Por que então que havia uma conspiração, ou próximo a isso, de que sentimentos tão próximos, necessidades tão iguais de carinho pudessem ser encontrados em momentos tão inesperados.</div><div><br /></div><div>- Queria poder encontrar uma explicação lógica para o que eu sinto. Poderia dizer pra você, é só amor. Mas o amor é simples, a palavras pode ser apenas uma palavra, o que me faz viver isso são os meus atos, a minha entrega. Me entreguei a você. Deixei um mundo novo abrir para os meus olhos e revivo sentimentos que nunca imaginei encontrar, ou pelo menos não agora... </div><div><br /></div><div>Ela sorriu de leve, abaixou a cabeça e depois olhando para o horizonte deixou lindamente seus cabelos esvoaçarem ao vento. </div><div><br /></div><div>- ... a vida me apresenta algo que eu deveria previr, pelo menos saber agir. Eu vou por instinto, mas com a experiência que ela me ensinou duramente. O meu medo é estar sozinho.</div><div><br /></div><div>- O meu é estar sozinha, mas queria ter um amigo, um amor, alguém que me desse a solidez da vida que necessito.</div><div><br /></div><div>Sorri, acompanhei os seus olhos e ao fundo uma música tocava com uma inspiração... Melodia lenta, respiração pausada, ritmo de romance.</div><div><br /></div><div>Eu peguei a mão dela e ela apertou os meus dedos, acariciou com outra mão e concluiu.</div><div><br /></div><div>- Estamos bem, não estamos?</div><div><br /></div><div>-Sim, por mais um dia estamos sim. Vivo pelo teu sorriso, respiro pelos teus carinho, mas caminho por meus passos na busca da nossa felicidade.</div><div><br /></div><div>Ela chegou próxima de mim e nada disse. A música aumentou ao longe e chegou a nossos ouvidos como um momento de magia, mas real.</div>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-31478744473217010942010-08-14T23:43:00.003+03:002010-08-15T00:22:53.500+03:00Tempo voa...Tempo voa... e não estabiliza no primeiro momento em que vi<br />Vi o caminhar lento dos passos receosos... <br />Olhos baixos, escondidos pelos óculos escuros<br />Havia segredos... Omissões a serem veladas<br />Como encarar a verdade de frente se não estamos mais sós...<br /><br />Desvencilha da vida passada, mas é difícil <br />A natureza, existe uma conspiração em volta pelo fim...<br />Fim de tarde que nunca chega... <br /><br />Tempo voa e tudo passa tão rápido...<br />não há mais tempo...<br />apenas suspiros...<br />Um entrelace de mãos que une uma esperança...<br /><br />Daquela que brilha nos sonhos mais íntimos e perdura<br />Dura como um segredo que só o tempo é capaz de revelar...<br /><br />Onde vamos construir morada.<br /><br />O tempo voa...<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/nzDY1Z0EPH0?fs=1&hl=pt_BR&hd=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/nzDY1Z0EPH0?fs=1&hl=pt_BR&hd=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-4956473887976361112010-08-14T23:03:00.007+03:002010-08-14T23:42:44.612+03:00Os vídeos que fazem minha vida - Parte 1Uma música boa tem o poder atemporal de marcar minha vida, seja pela descrição da letra, por vezes tão próxima dos momentos que eu vivo, ou por trazer à memória emoções adormecidas e que apenas trazem lembranças de um tempo que não volta mais. Feliz aquele que faz da sua vida uma trilha sonora constante. Eu sou assim, vivo música, vivo de ouvir e cantar música, como se a minha vida fosse uma eterna trilha sonora. Gosto de partilhar as emoções genuínas através daquilo que ouço e canto. <div>Uma música que não sai do player do meu som automotivo é o hit Love The Way You Lie (Eminen feat Rihanna), cujo vídeoclipe foi lançado na sexta-feira, 06, e até a data deste post já somava mais de 35 milhões de visualizações, não só pela melodia linda na voz da cantora, mas pela contundência da letra ao descrever uma relação amorosa a beira do histerismo, com suas paranóias, motivações intensas e sem sentido. O vídeo é muito bem feito, traz Megan Fox como um retrato da ex-mulher do rapper Eminen, e o ator Dominic Monaghan (<i>que ficou conhecido como o hobbit Merry na saga O Senhor do Anéis</i>) como ele. </div><div><br /></div><div>Em determinado momento descreve a letra: </div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Arial, serif; font-size: 12px; line-height: 19px; ">Você já amou alguém tanto<br />Que você mal consegue respirar<br />Quando você está com eles?<br />Você encontra<br />E nenhum de vocês<br />Nem sequer sabem o que os atingiu<br />Tenho aquela estranha sensação quente<br />Sim, os arrepios<br />Eu costumava ter...</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Arial, serif; font-size: 12px; line-height: 19px; "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Arial, serif; font-size: 12px; line-height: 19px; ">-</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Arial, serif; font-size: 12px; line-height: 19px; "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Arial, serif; font-size: 12px; line-height: 19px; ">Respira fundo:</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Arial, serif; font-size: 12px; line-height: 19px; "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Arial, serif; font-size: 12px; line-height: 19px; "><br /></span></div><br /><br /><object width="560" height="340"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/uelHwf8o7_U?fs=1&hl=pt_BR&hd=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/uelHwf8o7_U?fs=1&hl=pt_BR&hd=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="560" height="340"></embed></object>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-33711956834640232752010-08-14T04:27:00.006+03:002010-08-15T01:13:56.361+03:00Não é justo... Amar assim?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9VlO-2ZVK7p8XY2B6g3sgYdqrpyy-uT8hOje2Z3nVKH6aKoGaPKzAp8wCcEDsMKmqk2qsWjK1CTcbNPYFavag1nIRxl352FVR97VbTdllyhDhRRugocFoiobn3VrQUUCVymjyE2yTf5sk/s1600/sozinho.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 301px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9VlO-2ZVK7p8XY2B6g3sgYdqrpyy-uT8hOje2Z3nVKH6aKoGaPKzAp8wCcEDsMKmqk2qsWjK1CTcbNPYFavag1nIRxl352FVR97VbTdllyhDhRRugocFoiobn3VrQUUCVymjyE2yTf5sk/s400/sozinho.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505093798251305474" /></a><br /><object width="353" height="132"><embed src="http://www.goear.com/files/external.swf?file=d2bd7f9" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" quality="high" width="353" height="132"></embed></object><br /><div><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">(Aperte o play e leia)</span></i></div><div><br /></div>Tem dias em que tudo parece nublado, triste, trabalhoso e as pessoas estão com semblantes sérios e sisudos. São dias em que você quer sorrir, espalhar alegria e felicidade. Explicar, dizer e mostrar a todos que o amor pode tudo, que basta um sinal de atenção, compreensão e partilha para saber espalhar que tudo é possível se você acredita no seu potencial e nas mudanças que decisões provocam. Toda ação tem reação, toda dor pode ser suprida por um novo recomeço, ainda que se pague um preço alto, mas necessário para o amadurecimento.<div><br /></div><div>Eu acredito na felicidade e no amor. Eu procuro um amor de verdade, um amor de partilha, um amor igual, um amor de amigo, um amor de sorriso, de choros, um amor de sacrifício e felicidade ímpar. Penso que todos os dias existe um mundo novo de sentimentos a serem desvendados e correspondidos, mas eu sei que alguns dias tudo pode dar errado, e que humores são diferentes, não existe sorrisos cotidianos, que o ser humano é um eterno insatisfeito, sempre buscando meios para suprir sua necessidade. Mas, cara, na vida pague-se um preço por decisões arriscadas e abruptas.</div><div><br /></div><div>Não é justo um amor ser maior que o outro, quando se há cobrança e vive um dia como se fosse o último. A verdade é que sou intenso, mas sou sincero no que o meu coração espelha sobre os sentimentos que sinto por quem amo. Não queria ser só mais um, um passageiro que apenas ficou e agradou, não. Eu queria ser a pessoa certa, que procura ouvir, conversar, aconselhar e ser o melhor amante do mundo. Ter o prazer de saber cada reação dela e poder ajudar sempre que possível, elevar sua auto-estima quando estiver triste, invadir os seus sonhos sombrios para protegê-la do mau. Queria sempre que possível mostrar para a pessoa que eu amo, que a vida é feita de surpresas boas e más, mas que tiramos lições dela. Queria que com o meu amor ela acreditasse, com todas as forças, que todo ser humano tem direito a uma segunda chance na vida de buscar ser feliz. Queria que ela olhasse nos meus olhos e visse que a minha entrega não foi ao acaso, mas real. Que acreditasse que os meus erros não são para atingi-la, mas por ser um humano que como outro pode sim ser falível, natural. Qual a graça da vida se não temos um amor a quem ensinar e aprender também.</div><div><br /></div><div>Guardo momentos lindos, guardo olhos tão carentes e vislumbro felicidade. Me dói tanto ver que num dia ruim eu ainda me pego sendo um menino carente, que mesmo homem feito posso estar precisando só um pouco da atenção que preciso. E, ainda assim, tudo pode se transformar numa discussão tola e que esgota meu espírito, me tira o ânimo e destrói minha auto-estima. Por vezes me pego sozinho, pensando, refletindo, sei que tudo pode voltar ao normal e sem mais nem menos transformar numa gongorra de idas e vindas que não acrescentam muito, mas minam uma relação que, para mim, poderia ser a mais linda história de amor do mundo. Queria muito. De verdade.</div><div><br /></div><div>Gostaria que o mundo fosse um lugar lindo, onde pudesse vislumbrar em cada canto um sorriso espontâneo como o dela e ver que um gesto simples tem a capacidade de transformar uma vida, sem cobrança de nada, apenas pela capacidade de amar e estar juntos na dificuldade e na felicidade. Companheirismo é isso. Queria mesmo ser o homem ideal, mas não sou. Sou um cara comum, caminhando por uma corda bamba, que vive um dia após o outro no limite emocional e sabendo que vai partir mais cedo do que se pensava.</div><div><br /></div><div>Seria louco se não confessasse que na vida muitas coisas são efêmeras, passageiras, que as relações são maravilhosas, mas que as melhores são aquelas que vivemos todos os dias, onde uma palavra do companheiro, sua força, sua vibração real é o suficiente para fazer de um dia ruim o melhor de todos os dias, com direito a uma satisfação por tudo aquilo que a relação representa.</div><div><br /></div><div>Um dia, caminhei até o mirante num fim de tarde e fui pensar sobre os últimos meses da minha vida e busquei compreender o que havia transformado ela a tal ponto de eu passar os dias mais sorrindo do que triste. Tracei uma linha de tempo e lembrei de cada detalhe. Havia o tolo, solitário, buscando encontrar um sentido na vida sentimental, formando amigos e se envolvendo em relações passageiras, sem futuro, apenas pelo ficar, o sexo pelo sexo e nada mais, com envolvimento emocional nenhum. E o vazio atroz por não ter uma cara metade que o compreendesse, que ouvisse e ajudasse nos momentos mais necessitados. Buscava em encontros passageiros um suporte para viver sem cobranças, mas paguei um preço alto e não tinha sentido, me deixei levar pelo acaso. Desenhava um FODA-SE e ia para a noite. E no outro dia tinha um vazio, uma comoção pela solidão. Eram corpos, não eram reais para a minha necessidade de ter uma companheira, uma amiga, uma amante, uma pessoa que me amasse tanto quanto eu a amava e via a necessidade de ser sempre prestativo. </div><div><br /></div><div>A vida dá tantas voltas, escreve passagens que não esperamos. Hoje eu reflito e como no dia que fui ao mirante, sei que fiz um balanço cruel e real, mas necessário para compreender que no momento o meu coração tá em paz, que a minha vida tá equilibrada e que tenho inspirações para viver melhor por um amor que vivo um dia após o outro. Correndo o risco de cair da corda bamba e devastar tudo, mas vivo.</div><div><br /></div><div>Nos dias ruins penso nela como um alento, como um sol que brilha na minha escuridão, trazendo luz. Existe dias então que tudo dá errado, que as coisas não se acertam, que um ato pode alterar tudo e a saudade, o amor relegado a bobagens de um apaixonado, ditos óbvios que não servem para mais nada. As desculpas se esgotam e eu mesmo estou cansado.</div><div><br /></div><div>Nesse limite entre o quase absoluto e os momentos mais lindos que pude viver, tudo que me resta são lembranças. Eu digo que a vida prepara surpresas que não esperamos, que nos momentos de mais necessidade e extrema tristeza, se você é uma pessoa boa, amorosa e piamente creda na felicidade, terá o encontro com o seu par perfeito, e... Olhe, ele não é perfeito, mas humanos e fadado a erros e acertos. Use a lógica e pense em como a vida pode ser boa, num momento em que estava descrédita da real palavra amor, alguém apareceu na sua vida para tentar resgatar esse termo e mostrar que tudo pode ser resolvido se você acreditar nas mudanças. </div><div><br /></div><div>Queria ser o eterno, marcoseterno de fato, mas é tão difícil. O mundo tá complicado, as pessoas mais frias, egoístas, singulares nas suas escolhas. Digo que o pra sempre não existe, mas que com um pouco de fé, amor e paciência o fim não existe, mas uma passagem para um recomeço sempre melhor. </div><div><br /></div><div>Tem dias que choro... Tem dias que sorrio.... Tem dias que queria morrer por amor... Tem dias que queria viver apenas... </div><div><br /></div><div>A vida é muito curta, tudo é passageiro, mas dependendo de quem está ao seu lado, a vida é uma aventura cheia de surpresas, sorrisos, choros e fortes emoções, mas diferente o suficiente para você saber que a partilha com o ser amado é uma oportunidade única e sem volta.</div><div><br /></div><div>Na despedida inevitável, caso ocorra... Lembre, tudo que fiz foi por amor. Por acreditar que com ele poderia transformar o nosso mundo num lugar melhor, onde as pessoas vão sempre te respeitar e acreditar no seu real valor. </div><div><br /></div><div>Hoje é um daqueles dias em que estar sozinho me dói, pois o cansaço toma conta de tudo... Aqui, sem você, tudo caminha para mais um sonho sem volta. Mas sempre deve restar um boa noite e beijos.</div><div><br /></div><div>No cair de lágrimas, sorrindo ao ouvir aquela canção...</div><div><br /></div><div>Boa noite, beijos. </div><div><br /></div>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-33958474418701065792010-08-06T23:18:00.000+03:002010-08-06T23:18:10.413+03:00Meu Infinito Particular: É Hora de Partir<a href="http://carla-meuinfinitoparticular.blogspot.com/2010/08/e-hora-de-partir.html?spref=bl">Meu Infinito Particular: É Hora de Partir</a>: "Está chegando a hora de dizer 'até breve'. Não gosto de despedidas, mas ela é inevitável. Vou me mudar para o MS e quando se trata de mudanç..."Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-68546530408899466682010-07-15T18:04:00.003+03:002010-07-15T18:11:08.953+03:00Técnicas infalíveis para dar muito prazer a uma mulher<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3KzzU7Yoq0V_u9BqUx19VYn6DBP0zsDhSnBK5mjWAfJzr5Coggiv8YVvyzHrBhJWaSARTy0S2skbPVcqJctAZMB-bp7OCP8CyRFdnWfGIimWjnc623n3RNCQn0t9Z6C32u_BUAvex-Fn8/s1600/prazer_feminino.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3KzzU7Yoq0V_u9BqUx19VYn6DBP0zsDhSnBK5mjWAfJzr5Coggiv8YVvyzHrBhJWaSARTy0S2skbPVcqJctAZMB-bp7OCP8CyRFdnWfGIimWjnc623n3RNCQn0t9Z6C32u_BUAvex-Fn8/s400/prazer_feminino.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5494149968859968594" /></a><p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><em><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";">Raramente, quase nunca, eu republico o que recebo via e-mail, mas abrindo uma exceção vou postar no meu blog essa “puta falta de sacanagem” com nós homens, que somos totalmente entregues à mulher amada e estamos aptos a ajudar no que for preciso. No dia internacional do homem, uma homenagem sincera que recebi de uma amiga.</span></em></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><em><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";"><o:p> </o:p></span></em></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><em><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";">Homens, fiquem ligados!</span></em><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";"><o:p></o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";"> <o:p></o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";"> <o:p></o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";">Técnicas infalíveis para dar muito prazer a uma mulher:<o:p></o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";"><br /><strong><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";">Técnica nº 1: Mãos Molhadas</span></strong><o:p></o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";"><o:p> </o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";">Faça sua parceira sentar-se numa cadeira confortável na cozinha.<br />Certifique-se de que ela consiga ver muito bem tudo que você faz.<br />Encha a pia da cozinha com água e adicione algumas gotas de detergente<br />aromatizado para louça.<br />Segurando uma esponja macia, submerja as mãos na água e sinta sua pele ser<br />envolvida pelo líquido até que a esponja esteja bem molhada...<br />Agora, movendo-se devagar e gentilmente, pegue um prato sujo do jantar,<br />coloque-o dentro da pia e esfregue a esponja em toda a superfície. Vá<br />esfregando com movimentos circulares até que o prato esteja limpo.<br />Enxague-o com água limpa e coloque-o para secar. Repita com toda a<br />louça do jantar, até sua parceira ficar gemendo de prazer.<o:p></o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";"><br /><strong><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";">Técnica nº 2: Vibrando pela Sala</span></strong><o:p></o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";"><o:p> </o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";">É um pouco mais difícil do que a primeira, mas, com algum treino,<br />você fará sua parceira gritar de prazer.<br />Cuidadosamente, apanhe o aspirador de pó no lugar onde ele fica<br />guardado. Seja gentil, demonstre a ela que sabe o que está fazendo.<br />Ligue-o na tomada, aperte os botões certos na ordem correta.<br />Vagarosamente, vá movendo-se para frente e para trás, para frente e<br />para trás... por todo o carpete da sala. Você saberá quando deve<br />passar para uma nova área. Vá mudando gradativamente de lugar. Repita<br />quantas vezes for necessário, até atingir os resultados buscados.<o:p></o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";"><br /><strong><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";">Técnica n° 3: Camiseta Molhada</span></strong><o:p></o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";"><o:p> </o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";">Este joguinho é bem fácil, embora você precise de mente rápida e<br />reflexos certeiros. Se for capaz de administrar corretamente a<br />agitação e a vibração do processo, sua parceira falará de sua<br />perfomance a todas as amigas dela.<br />Você precisará apenas de duas pilhas: uma pilha com as roupas brancas,<br />outra com as coloridas. Encha a máquina de lavar com água e vá<br />derramando gentilmente o sabão em pó dentro dela (para deixar a mulher<br />ofegante, use exatamente a quantidade que o fabricante recomenda).<br />Agora, sensualmente, coloque as roupas brancas na máquina... uma de<br />cada vez..... devagar. Feche a tampa e ligue o 'ciclo completo'. Sua<br />companheira ficará extasiada. Ao fim do ciclo, retire as roupas da<br />máquina e estenda-as para secar. Repita a operação com as roupas<br />coloridas...<o:p></o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";"> <o:p></o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><strong><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";">Técnica nº 4: O que sobe, desce</span></strong><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";"><o:p></o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";"><o:p> </o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";">Esta é uma técnica muito rapidinha, para aqueles momentos em que você<br />quer surpreendê-la com um toque de satisfação e felicidade. Pode ter<br />certeza, ela não vai resistir. Ao ir ao banheiro, levante o assento do<br />vaso. Ao terminar, abaixe-o novamente. Faça isso todas as vezes. Ela<br />vai precisar de atendimento médico de tanto prazer.<o:p></o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";"> <o:p></o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><strong><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";">Técnica nº 5: Gratificação Total</span></strong><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";"><o:p></o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";"><o:p> </o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";">Cuidado: colocar em prática esta técnica pode levar sua companheira a<br />um tal estado de sublimação, que depois será difícil acalmá-la, e pode haver<br />riscos irreversíveis para a saúde da mulher! <o:p></o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";">Esta técnica leva algum tempo para ser aperfeiçoada. Empenhe-se com afinco.<br />Experimente sozinho algumas vezes durante a semana e tente<br />surpreendê-la numa sexta-feira à noite. <o:p></o:p></span></p> <p class="ecxecxecxmsonormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span style="Tahoma","sans-serif"font-family:";">Funciona melhor quando ela trabalha fora e chega cansada em casa.<br />Aprenda a fazer uma refeição completa. Seja bom nisso. Quando ela<br />chegar, convença-a a tomar um banho relaxante (de preferência<br />aromático, numa banheira de água morna já previamente preparada por você).<br />Enquanto ela estiver lá, termine o jantar que já terá adiantado antes que ela<br />chegasse em casa.<br />Depois que ela estiver relaxada pelo banho e saciada pelo jantar, execute a<br />Técnica nº 1.<br />Preste atenção em sua parceira, pois o estado de satisfação será extremamente<br />alto!!!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-30064287823705765542010-06-15T00:18:00.014+03:002010-06-16T02:55:35.064+03:00Historieta: Antes que seja tarde<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4FsMuf5K7kwj10QIb3D-WxmmS86vEgPgGQlE81q0EL2C4jk-Tc5UA38ifGNjD-IrywIZYwlD7pOjeIzBaNNZLGef9X0Lv3l_1sOo8Z8rzV710udxnFpGEWe421bPJCL2j6binGjpOcqgu/s1600/REENCO.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 243px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4FsMuf5K7kwj10QIb3D-WxmmS86vEgPgGQlE81q0EL2C4jk-Tc5UA38ifGNjD-IrywIZYwlD7pOjeIzBaNNZLGef9X0Lv3l_1sOo8Z8rzV710udxnFpGEWe421bPJCL2j6binGjpOcqgu/s400/REENCO.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5483129301988514578" /></a><br /><div>SAÍDA DO AEROPORTO/DIA</div><div><br /></div><div>PERSONAGENS: </div><div><br /></div><div>FEM (Ela)</div><div>MA (Ele)</div><div>IRM (Irmã de Ela)</div><div><br /></div><div>-</div><div><br /><object width="353" height="132"><embed src="http://www.goear.com/files/external.swf?file=731713d" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" quality="high" width="353" height="132"></embed></object><br /></div><div><i>(Aperte o <span class="Apple-style-span" style="color:#FF0000;">play</span> antes de iniciar a leitura)</i></div><div><br /></div>Ela colhia as mãos junto ao peito. Não conseguia esconder a ansiedade daquele momento. Precisava captar mais ar e ficar serena diante do que estava por vir. Era um momento de reencontro, da decisão de saber que era o momento definitivo entre o fim e o recomeço.<div><br /></div><div>Ele caminhava a passos largos, parecia decidido, mas os olhos estavam inseguros, piscando com mais frequência. Sentia um aperto no peito e podia ter o direito de voltar e dar tudo por encerrado ou ter aquele momento final e abrir uma janela para algo mais concreto no futuro. Mas sabia que aquele era um reencontro definitivo. </div><div><br /></div><div>Ela o viu quando cruzou o saguão e parou por um breve momento, parecia cansado, mas continuava altivo.</div><div><br /></div><div>O coração palpitou, sentiu a boca secar e pela primeira vez sentiu vontade de chorar por causa de um homem.</div><div><br /></div><div>Ele levantou os olhos e quando viu já deparou com ela na sua frente. Sentiu um pressão enorme no peito, e a pele esquentou momentaneamente.</div><div><br /></div><div>MA - Oi.</div><div>FEM - Oi.</div><div><br /></div><div>(Não existia tempo e nem pessoas em volta. Tudo paralisou. O tempo congelou naquele exato momento e havia uma trilha quase imperceptível de fundo, casando com aquele momento)</div><div><br /></div><div>FEM - Você veio mesmo...</div><div>MA - Eu disse que vinha, não disse? </div><div>FEM - Verdade. Não sei nem o que falar.</div><div><br /></div><div>(Ele a olhou com carinho, mas ainda assim não era o mesmo olhar do menino desamparado que ela acolheu em seus braços em algumas noites de confissões)</div><div><br /></div><div>FEM - Você sabe o quanto é importante estar aqui para ouvir o que eu tenho para te falar.</div><div>MA - Sim, eu sei, por isso eu vim. </div><div>FEM - Você sabe que eu não fiz por mal e que foram consequências de nossos atos.</div><div><br /></div><div>(Ele ficou fitando seus olhos e ainda tinha uma certa incredulidade)</div><div><br /></div><div>FEM- Você e eu separamos por motivos que até hoje eu ainda não percebi, mas sei que um e outro errou em algum momento.</div><div>MA - Sim, eu sei... Já havíamos até mesmo discutido isso... </div><div>FEM - Não... Espere, eu sei... Mas não tínhamos estrutura emocional para compreender o que realmente havia de errado e você e eu não era... Não era nem para acontecer.</div><div><br /></div><div>(Ele deu um sorriso de canto, velho conhecido dela nos trejeitos de conformação triste que ele sempre tinha quando falava algo que o machucava)</div><div><br /></div><div>FEM - Ei não fique chateado, você sabe que é verdade.</div><div>MA - Sim, eu sei... Olha, já passamos por isso não gostaria de relembrar nossos piores momentos de discussão.</div><div><br /></div><div>(Ela abaixou a cabeça e depois olhou firme para ele sabendo que estava com a razão)</div><div><br /></div><div>FEM - Não vou relembrar, já passamos por essa etapa.</div><div><br /></div><div>(Ele concordou com um leve balançar de cabeça, sinalizando positivamente)</div><div><br /></div><div>(Ela comprimiu os lábios, estava nervosa, as mãos suavam, mas teria que fazer o certo e sabia disso)</div><div><br /></div><div>MA- Tão importante assim o que você vai falar?</div><div>FEM - Muito, muito mesmo. Só peço que me perdoe pelo que fiz, mas achei que era o momento certo e não me sentia bem em esconder isso mais de você.</div><div><br /></div><div>(Ele a olhou com receio, mas não escondia a ansiedade)</div><div><br /></div><div>FEM - Deixa eu te falar que apesar do rompimento sempre mantivemos próximos e fiz o que fiz por saber que você não queria estar na situação em que te colocaria...</div><div>MA - Não estou entendendo.</div><div>FEM - Você foi o melhor homem que tive na minha vida e nunca te esqueci, mas vi que era necessário você saber.</div><div><br /></div><div>(Ele não escondia que estava ansioso por algo que não sabia, mas que deveria ser importante)</div><div><br /></div><div>(Ela olhou para trás dele e fez um sinal. Alguém desceu de um carro)</div><div><br /></div><div>MA - Olha pra mim, olha... (Ela colocou uma das mãos no rosto dele e o direcionou ao dela). Eu quero que entenda que fiz algo por um amor que acreditei ser o mais bonito que tive na minha vida e por amar você demais, não me julgue por raiva, mas compreenda o que eu fiz, eu te peço isso, por favor. </div><div><br /></div><div>(Ele sentiu uma apreensão tomar conta e olhou para ela muito sério)</div><div><br /></div><div>Uma moça se aproximou dos dois, ele reconheceu. Era a irmã dela.</div><div><br /></div><div>IRM - Mana, olha aqui quem eu trouxe.</div><div><br /></div><div>Em uma das mãos, uma menininha de vestidinho claro, linda, com cabelos levemente ondulados caindo sobre os ombrinhos. Os olhos vivos e um sorriso estalado nas bochechas fartas. Deveria ter de dois a três anos de idade e andava espertamente.</div><div><br /></div><div>(Ele abriu a boca espantado... Parou de respirar e olhou para a criança e depois para ela, incrédulo)</div><div><br /></div><div>FEM - Essa é a nossa filha, Isabela. </div><div><br /></div><div>(Os traços da menina tinham algo em comum com ele e o sorriso lhe era muito familiar. Abaixou a cabeça e depois espantado olhou para ela com desespero)</div><div><br /></div><div>MA - E-eu... </div><div><br /></div><div>(Ele se desarmou e deixou as lágrimas escorrer. Ela respirou fundo pegou a filha pela mão e a posicionou na frente dele)</div><div><br /></div><div>FEM - Esse é o papai...</div><div><br /></div><div>Ele sorriu e viu que um momento especial estava acontecendo de novo em sua vida. Mas ainda havia uma lacuna a ser preenchida do tempo perdido. Ela ainda lhe devia algo e ele precisava de um período para compreender as verdadeiras razões para que tudo acabasse dessa forma. Isso era apenas o princípio. </div>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-56115777125861905202010-06-03T17:12:00.008+03:002010-06-03T20:59:30.588+03:00Sorrisos, lágrimas, companhia e desejos<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdTtRIEjMijo8sMYx0AuwV9KVU7F4-xZ9lmKI7hgkNDHF3qHMVUsxSvXa0Nc1m57IvXDl4047pcbTTTPDhUMarQc95DnquzZNu868yeVJDuLv3F5pF_4OW6kqRqIwndZdP9p3qtr7dc9TD/s1600/carpe-diem-sunshine.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 133px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdTtRIEjMijo8sMYx0AuwV9KVU7F4-xZ9lmKI7hgkNDHF3qHMVUsxSvXa0Nc1m57IvXDl4047pcbTTTPDhUMarQc95DnquzZNu868yeVJDuLv3F5pF_4OW6kqRqIwndZdP9p3qtr7dc9TD/s200/carpe-diem-sunshine.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5478587750157826210" /></a><br />Eu sempre digo que quero postar algo mais impessoal e menos intenso no meu blog, mas é muito difícil. Eu vivo tão intensamente cada momento hoje que não saberia, por enquanto, ser obtuso com as emoções.<div><br /></div><div>Queria poder expressar com mais propriedade meus sentimentos, receios, dores e tormentos, mas não poderia, pois estaria compartilhando uma intimidade envolta até em segredos. </div><div><br /></div><div>Mas posso escrever que redescobri uma forma nova de viver e que há muito tempo eu buscava, é muito intenso e talvez, em um futuro que não sei se está próximo, as pessoas ainda não conseguirão me entender. Viver de emoção é muito foda. Os riscos são tantos, mas o mais importante é assumir as responsabilidades e saber que pode partilhar uma felicidade única às pessoas que merecem.</div><div><br /></div><div>Não falo mais sobre compleição, poemas vivos que se concretizam em sonhos, rosto lindo que desenho no ar, eu vivo isso. Não é sonho, mas é real. </div><div><br /></div><div>Na época da faculdade, quando estava em crise existencial e sentimental, busquei forças no estudo e na busca de alguém que partilhasse comigo de ideais comuns, desejos e segredos. Queria suprir uma carência de amor que há muito tempo eu vivia, mas fui ingênuo até e acabei amadurecendo em vista do sofrimento, aprendi de novo que chorar faz bem, mas o soluço ainda dói. </div><div><br /></div><div>Da pior forma possível vivi uma paixão destruída na faculdade onde a pessoa do meu desejo ainda convivia ao meu lado, me ignorando, me odiando (<i>por ter traído a confiança de amigo, pois - olha só - me apaixonei por ela</i>), ainda assim engoli seco cada repúdio, cada tirada seca, a indiferença - ainda que por obrigação interagimos em torno de um ideal comum, o sucesso do grupo de estudo, o melhor da sala. Foram dias tão agonizantes, marcados por sentimentos difusos, confusos e novos. Nunca mais fui o mesmo depois desse aprendizado sofrido.</div><div><br /></div><div>Só fui buscar tranquilidade quando escrevi um livreto onde narrava em textos a minha busca de redenção para curar minhas feridas internas, meu coração combalido, uma forma de interagir com Deus e me dar um rumo digno e coerente com as minhas ações futuras. Esse livro foi fundamental, pois era o meu desabafo, a minha linha editorial da busca da vitória pessoal, era o meu firmamento de auto ajuda que buscava - não gosto de livros assim, mas então fiz um para mim. Se outras pessoas poderiam tirar lições dessa pequena obra escrita, como eu tirei, digo que fiz o que era certo.</div><div><br /></div><div>Hoje me vejo arremessado a uma vida profissional intensa, dedicada e com um amor - queria poder chamar de outra coisa menos forte, mas é contrariar.... Ah, de verdade vai... Um sentimento que nem ainda encontrei definição, mas é muito forte. Conciliar essas situações é uma aventura prazerosa e linda. Viver isso é como se reencontrasse o prazer de caminhar sobre o céu - desejo íntimo de querer voar - e tivesse no peito o maior grito de alegria do universo para espalhar para todos, dizer: "Sorriam, pois a felicidade é feita de momentos e perdura o suficiente para que possamos viver melhor a cada dia. Sorriam, de verdade, como eu faço todos os dias, ainda que queira chorar as vezes. Sorriam".</div><div><br /></div><div>A vida é tão curta e me vejo sempre questionando como será a minha daqui a dois meses, um ano, pois tudo parece ser mutante, transformador, não saberia dizer o que faria daqui a algum tempo, mas eu vivo cada dia. Uma pessoa muito especial - e ela sabe o quanto é - me disse em alguns contextos variados, mas todos absolutos, de que a gente tem que viver um dia após o outro, sem cobranças excessivas, mas sendo coerentes. Ela tem razão e sigo a sua cartilha, até mesmo porque já seguia antes, mas os problemas que por vezes surgem no dia-dia, as implicações relativas ao stress atrapalham o meu raciocínio lógico. Ela foi extremamente necessária para a busca do meu equilíbrio.</div><div><br /></div><div>Digo que, se uma pessoa te inspira a você a querer ser melhor, de alguma forma essa seria a mais incrível e linda declaração de amor ao próximo. </div><div><br /></div><div>Escrevo isso apenas como um apontamento ao meu momento tão <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Carpe_diem"><span class="Apple-style-span" style="color:#FF0000;"><b>Carpe Diem</b></span></a>, naqueles que me fizeram inspirar viver melhor e buscar um meio para estar junto das pessoas que mais amo. Vou sorrir e ouvir música, nos momentos mais legais sempre busco sonhar com você o que eu já vivo tão bem.</div><div><br /></div><div>Se tivesse que partir para bem longe eu carregaria cada pedacinho de aprendizado da minha vida e espalharia a todos aqueles que precisam de uma palavra de carinho e um abraço fraterno. Não queria viver só e não seria egoísta a ponto de me resguardar no direito de ser feliz, quero um mundo melhor sim, mas fazer cada pessoa sorrir e acreditar na capacidade de mudar suas vidas por causa do amor já seria uma missão cumprida em função do meu momento tão Carpe Diem. Tente a cada dia viver um momento novo, vale a pena. De verdade.</div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-13272972444629465602010-05-20T00:05:00.003+03:002010-05-20T00:30:48.784+03:00FIM - O que vou fazer sem você?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv_6-YFJj7Mt_zyCBRFl6Wf7yJHIUZIA9Ou-VghxCV7lJ2AFvjtwq9_x8PGmDoroiugtEejbeaYfHKsLTogbefOPKUhL2Zp3qUF0BDBO75-UYbZULktgn4LapvDOk4vrg6xErKDPi8_oLL/s1600/despedida.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 236px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5473091987791516210" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv_6-YFJj7Mt_zyCBRFl6Wf7yJHIUZIA9Ou-VghxCV7lJ2AFvjtwq9_x8PGmDoroiugtEejbeaYfHKsLTogbefOPKUhL2Zp3qUF0BDBO75-UYbZULktgn4LapvDOk4vrg6xErKDPi8_oLL/s320/despedida.jpg" /></a><br /><br /><object width="353" height="132"><embed src="http://www.goear.com/files/external.swf?file=65dfb6f" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" quality="high" width="353" height="132"></embed></object><br /><br />(Aperte o <span style="color:#000099;">PLAY</span> e depois leia)<br /><br />Será que estamos preparados para o fim de uma relação? O que nos move a acreditar que todas as possibilidades possíveis para sustentar a dor da separação podem ser viáveis com o tempo?<br />Não saberia responder a essas perguntas se não revivesse todo o momento doloroso da separação e ainda me sentisse tão pequeno, ínfimo, diante da dor maior que é de dar adeus à pessoa que mais ama.<br /><br />Porque tudo tem um propósito, um meio que leva ao fim e, dependendo de cada pessoa, vive-se uma relação até as suas últimas conseqüências, sem medir tempo, espaço e situações. Conhecer, estabelecer um vínculo de amizade, cultivar essa fidelidade fraternal com a pureza dos risos, trocas de segredos, mediações de idéias é um processo natural de estabelecer uma relação que pode ou não resultar em romance.<br /><br />Penso que o tempo cuida de tudo, que o destino traça o caminho de cada pessoa e tudo pode ser possível, mas é a relação de confiança e intimidade – em grau variado – que faz com que o nível de atração possa ser equilibrado no senso comum da amizade ou mesmo de uma tensão sexual, por vezes, involuntária.<br /><br />Mas o que traça de fato o grau de aproximação entre duas pessoas são os momentos, o despertar de traços comuns ou atrativos que movem além da mera curiosidade. Ter a certeza de que seguir determinado caminho numa relação fraternal pode ser uma decisão definitiva e que marcará a sua vida. Para o bem ou para o mal.<br /><br />Relações são difíceis e cultivá-las é um exercício de tolerância e paciência. O nível de confiança e intimidade ajuda para que tudo se conspire em um beijo na boca, um carinho na nuca, uma respiração mais alta e suspiros mútuos.<br /><br />Mas é manter essa relação de cumplicidade, onde um sorriso de canto, um gesto é claramente reconhecido. É um sinal de corpo tão sutil, mas de fácil assimilação entre duas pessoas que mantém uma relação íntima, que existe alegria em saber que uma outra pessoa, a que amamos, nos interpreta em todos os sentidos e compreende.<br /><br />Durante algum tempo, se manter juntos é um exercício de paixão, duplicidade, olhos nos olhos, corpos colados e momentos de ternura. Esses momentos preciosos são onde o casal mantém sua segurança, a sua baliza de sustentação, conhecendo um ao outro, integrando mente, corpo e comportamento.<br /><br />Existe a trilha sonora para os encontros, para as brigas que surgem, para as reconciliações chorosas. Tudo pode ser motivo de alegria ou não. Ótimo quando ele encosta a cabeça no colo dela e de leve ouve o seu coração bater. Então ele suspira alto e sorri do nada – sendo que ali representa tudo o que ele quer sentir: emoção genuína por estar tão bem com quem se ama.<br /><br />Lindo para ela saber que pode estar sendo colhida nos braços com um abraço acolhedor e forte o suficiente para se sentir segura e amada. Não há como medir o nível tão intenso por esses momentos que parecem frugais, mas que representam momentos únicos. Aqueles momentos que sempre guardamos na memória, que algum dia serão lembrados antes do cair de uma ou duas lágrimas.<br /><br />Eu digo que o fim é algo que nunca esperamos, mas pressentimos. Desde o primeiro momento da insegurança por algum fato isolado ou algo involuntário, por amor exigimos cumplicidade e não separatismo momentâneo. O sentimento exige reparações constantes e que nem sempre estamos aptos a dar por circunstâncias externas, seja no trabalho, familiar ou círculo de amizade mesmo.<br /><br />Talvez um ponto de saturação na relação se rompa e tudo caminhe para um desgaste natural, muitas vezes resolvido com tempo e paciência, mas quando isso não ocorre e apenas podemos ver que houve um desencantamento é triste constatar que o fim é algo inerente, propício e doloroso, muito doloroso.<br /><br />Tento não pensar no fim, na ruptura, mas é algo inevitável, pois vivemos sentimentos autênticos e o fim representa que acabou, que todos aqueles momentos maravilhosos antes vividos não se repetirão, que os encontros tão sensíveis e alegres não passarão de histórias de ex – contados com uma leve dor no peito. É tão triste que apesar de tudo, ainda assim teremos etapas a cumprir por causa do fim. A separação é inevitável e cortar tudo por algum tempo é um meio de não prolongar a dor e deixar que tudo flua para um sentimento de aprendizado.<br /><br />Não existe fórmula para o fim e situações são isoladas para cada pessoa. Eu penso que o afastamento é um processo natural, não é um ato covarde, mas da busca da sobrevivência emocional. Isolar-se constitui de uma tentativa de tentar que o tempo fluía melhor para o esquecimento daquele sentimento tão intenso.<br /><br />Não quero parecer frio por estar sendo tão esquematizado, mas vida me ensinou da pior forma possível, que toda dor na separação é superável quando se isola da pessoa que amava e se rodeia de amigos que lhe ouça, o abrace quando precisa e seja a companhia para todos os momentos necessários, de resto o tempo cumpre o seu processo natural.<br /><br />Mas é tão dolorido passar pelos mesmos lugares que estiveram antes, sentir um perfume que lembra a pessoa amada, ouvir nomes semelhantes ou, pior, se deparar com ela e ainda assim saber que nada pode se feito.<br /><br />Queria, na verdade, que um relacionamento de cumplicidade, amizade, amor, sexo, risos e lágrimas nunca acabasse, mas se sustentasse diante das dificuldades e trabalhasse para que a cada dia fosse uma nova aventura, um patamar novo a ser descoberto.<br /><br />Será que estou preparado para o fim de uma relação? Digo, claramente, que hoje não. Mas sobreviveria. Não tem como uma pessoa sensível passar incólume pela circunstância de ainda estar apaixonado e ver que tudo pode acabar. Hoje uma despedida com lágrimas, risos, promessas de continuarem amigos e, ainda soluçando, saber que tudo ainda é um engodo, mas o fim, esse, é inevitável.<br /><br />Acordar no dia seguinte depois de uma noite mal dormida e despertar de fato para que tudo simplesmente acabou, que aquela pessoa que antes lhe importava como a vida, não pode mais ser acessada e que mesmo assim tudo pareceu rápido demais. As lembranças teimam em voltar à sua cabeça e você ainda sente falta, uma baita falta.<br /><br />Fica então o curto verso daquela canção que embalou seus melhores momentos onde um abraço é o mais real sentimento de proteção que poderia sentir e agora, daquela pessoa, não mais terá.<br />Um choro, seguido de saudade. Um choro, seguido de raiva. Um choro, seguido de ansiedade. Um choro, seguido de conformação. Talvez tudo pudesse ter sido diferente em algum ponto onde um ou o outro errou.<br /><br />Dependendo da forma como acaba eu urro de raiva por ter perdido tanto tempo por alguém que talvez não merecesse o que dei de mais valioso ou choro de joelhos nos pés de algum amigo, ou amiga, pedindo ajuda para acabar com a dor que explode no meu peito e comprime o meu coração a quase um sufoco por ter perdido um amor.<br /><br />Será que estamos preparados para o fim de uma relação? Não sei você. Quanto à mim, digo que não. Mas prefiro continuar vivendo a cada dia e desejando que tão longe fique esse momento. O tempo cuida da gente.Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-28318794429000936512010-05-02T18:19:00.004+03:002010-05-03T02:10:55.805+03:00Popsex nº 2<div><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;">Se não leu, para compreender, leia antes: <a href="http://transcosmopolitanationmix.blogspot.com/2010/04/chama-do-popsex-envolta-em-teus-lencois.html"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#FF0000;">Popsex nº 1</span></i></b></a></span></div><p class="MsoNormal"><object width="353" height="132"><embed src="http://www.goear.com/files/external.swf?file=9dbbf49" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" quality="high" width="353" height="132"></embed></object></p> <p class="MsoNormal">(<i><span class="Apple-style-span" style="color:#000099;">Ante de ler, dê o <b>PLAY</b></span></i>)</p> <p class="MsoNormal">Havia um cello no canto da sala. O som triste que saía das caixas de som que ficavam no canto da sala. Seu doce sorriso apareceu na janela do meu quarto e tentei entender a distância que me fez ficar longe de você. </p> <p class="MsoNormal">Me ligou de madrugada e no seu primeiro “alô” perdi a voz de emoção. Cancioneta de violão, tudo é regrado e óbvio, como os sentimentos humanos tediosos que cerceiam o amor . E o cello no canto da sala ressoava suave a melodia que um dia nunca imaginei poder cantar a você. </p> <p class="MsoNormal">- Oi.</p> <p class="MsoNormal">- Oi.</p> <p class="MsoNormal">(<i style="mso-bidi-font-style:normal">Silêncio instantâneo</i>)</p> <p class="MsoNormal">- Fala alguma coisa... (<i style="mso-bidi-font-style:normal">Pede ela</i>)</p> <p class="MsoNormal">- Eu... </p> <p class="MsoNormal">- Sim.</p> <p class="MsoNormal">- Eu to sentido muito a sua falta. (<i style="mso-bidi-font-style: normal">Abri minha guarda</i>)</p> <p class="MsoNormal">(Silêncio instantâneo do outro lado da linha)</p> <p class="MsoNormal">- Eu também... (<i style="mso-bidi-font-style:normal">Um soluço quase imperceptível</i>)</p> <p class="MsoNormal">Para ele era tão bom ouvir a voz dela e saber que ainda está por aí, depois de semanas, meses de separação. Mas não esperava que o mesmo sentimento de amor ainda havia perdurado depois de tanto tempo. Não entendia a cura que haviam dito a ele sobre o tempo. Podia traçar no ar cada linha de seu rosto, sentir os seus cabelos, o mesmo perfume que o perturbou durante um bom tempo e ainda assim perceber que o tempo não fez nada para que ele a esquecesse.</p> <p class="MsoNormal">- Como você tá? (<i style="mso-bidi-font-style:normal">Perguntei, tentando evitar a emoção</i>)</p> <p class="MsoNormal">- Eu... Bom... Eu to daquele jeito: simples e ainda traçando metas.</p> <p class="MsoNormal">- Legal... Você era boa em traçar metas, lembro disso.</p> <p class="MsoNormal">- Você lembra? (<i style="mso-bidi-font-style:normal">Outro soluço, mas ainda quase imperceptível</i>)</p> <p class="MsoNormal">- Lembro... Lembro sim.</p> <p class="MsoNormal">- Que bom! Não fui apagada da sua... Memória.</p> <p class="MsoNormal">- Não, imagina... (<i style="mso-bidi-font-style:normal">Suavizei ainda mais minha voz para ela</i>) Nunca, nunca te esqueci.</p> <p class="MsoNormal">Na primeira noite ela pegou a minha mão e me conduziu até a cama, não tirava os olhos dos meus e transmitia uma segurança que eu nunca havia visto em uma mulher. Sentei na beirada da cama e ela me beijou a testa, queria cuidar de mim. Deitei e ela então sentou em cima de mim, abrindo as pernas sobre o meu colo e montando. Arqueou para frente e nos beijamos freneticamente, eu podia sentir sua boca quente, úmida, entumescida esfregar na minha e senti uma emoção genuína. Estava todo arrepiado, abria os olhos para ver sua reação aos meus beijos e aos carinhos que fazia com as mãos, alisando suas costas e tocando seus cabelos lisos, perfumados e sedosos.</p> <p class="MsoNormal">Ela se esfregava sobre o meu colo lentamente e eu partilhava sua sensualidade observando seu rosto lindo, brilhando, entregue, como podia ser tão linda, como podia criatura tão alva e meticulosamente desenhada por anjos estar comigo e ainda assim entregar com confiança sua intimidade? Não sabia, mas deixava viver, acontecer, não queria atenuar em nada esse momento, mas dar a ela minha entrega total em querer fazê-la feliz, desejada e possuída.</p> <p class="MsoNormal">- Ainda é difícil pra mim, sabia? (<i style="mso-bidi-font-style: normal">Tentei explicar a ela</i>)</p> <p class="MsoNormal">- Pra mim também, mas eu queria falar com você, senti a sua falta... Hum... Fiz errado em ligar?</p> <p class="MsoNormal">- Não, claro que não... Na verdade eu não sei, mas eu precisava ouvir você, saber como você estava.</p> <p class="MsoNormal">- Parece tanto tempo... (<i style="mso-bidi-font-style:normal">Soluçou <span style="mso-spacerun:yes"> </span>de forma mais nítida</i>).</p> <p class="MsoNormal">- Está sendo tanto tempo, são meses... Ainda sinto muito, muito mesmo pelo que ocorreu e chegamos a esse ponto, de verdade.</p> <p class="MsoNormal">(<i style="mso-bidi-font-style:normal">Silêncio breve</i>)</p> <p class="MsoNormal">- Ei... Você ainda está aí? (<i style="mso-bidi-font-style: normal">Me assustei</i>) Oi, por favor não desliga...</p> <p class="MsoNormal">(<i style="mso-bidi-font-style:normal">Ouvi claramente outro soluço e então...</i>)</p> <p class="MsoNormal">- Eu te amo. (<i style="mso-bidi-font-style:normal">Disse ela, chorando</i>)</p> <p class="MsoNormal">Lembro ter chegado bêbado em casa, sem chão, procurando saber por que havia agido daquela forma com ela: bruto, possessivo, impondo minha autoridade sobre suas ações, com desconfiança, excesso de insegurança e ainda assim, cheio de razão, jogar toda a nossa relação para o alto por causa de uma cena de ciúme que a humilhou. A desprezei quando ela precisou do meu amor, destitui do seu pedestal de única para o mesmo nível de outras, comuns. </p> <p class="MsoNormal">Em uma relação que oscilava muitos momentos íntegros e lindos com outros de imaturidade de ambas as partes, eu fui o causador do maior mal de todos.</p> <p class="MsoNormal">Ela então me ligou e ainda na garagem a mandei se foder. Estava transtornado, mas ela insistiu e acabei por entregar a verdade que achava a sua ira, e pude então compreender que havíamos chegado a um ponto de ruptura que, talvez, definisse nossos rumos. Fui ainda bêbado, com o meu carro, até a sua casa. Era madrugada e o tempo estava frio, dando sinais de chuva. </p> <p class="MsoNormal">A encontrei fora de casa, armada e magoada, muito mesmo. Ainda tonto, a olhava com certo receio, mas não deveria, pois se havia provocado tudo aquilo e por alguma razão achava que estava correto na atitude que tomei, porque então me sentia culpado?</p> <p class="MsoNormal">Em poucas palavras e pela sinceridade da forma como me olhou, expressando toda a decepção comigo eu pude entender que no fundo ela tinha razão.</p> <p class="MsoNormal">Não esperei desenrolar mais nada que pudesse prosseguir aquela agonia, estava arrependido, mas sabia que tinha cruzado uma linha muito perigosa. Pra ser sincero, por um momento perdi a puerilidade do momento e chutei tudo para o alto, se tivesse que agir para que ela entendesse que apesar de tudo a minha vida ainda era parte da dela, ali, naquele exato momento eu tinha que fazer o impossível.</p> <p class="MsoNormal">Coloquei uma de nossas canções e deixei as portas do meu carro abertas, caiu então a chuva, interrompi tudo e fui abraçá-la sob a águas da chuva, ela me levou para trás do muro da sua casa e pude entender que não era reconciliação, era um último momento, uma entrega de carinho e sexo para completar um ciclo, o seu ciclo, o meu ciclo. Era loucura de duas pessoas carentes que buscavam a redenção no amor ou apenas o óbvio tedioso da vida que adoramos complicar? </p> <p class="MsoNormal">Não saberia responder, muito menos ela. Mas, fizemos amor em pé, debaixo da chuva, em desespero, entrega e raiva. Os beijos eram firmes, mas sem a candura de antes, era entrega e despedida, tudo forte, intenso. Ainda não consigo lembrar como encerramos aquela madrugada. Eu sei que tudo acabou, ela apenas me olhou, séria, nada disse. Fiquei calado, me ajeitei e esperava, talvez, uma voz dela que me dissesse: “desculpo”.</p> <p class="MsoNormal">Nada disso, ela apenas olhou para o portão da sua casa. Eu compreendi que tinha que ir embora. Ela, ainda calada, me olhou tão firme e decidida, como uma navalha afiada cortando a minha carne. Sai devagar, caminhei até o carro e ainda olhei para ela através do portão gradeado. Ela ficou impassível, sem lágrimas, sem sorriso, sem rendição. Apenas gotas de chuva sobre o seu rosto, os cabelos molhados, escorridos sobre os ombros. Não havia mais a poesia que me encantava aos ver os seus olhos sobre os meus, apenas um vazio.</p> <p class="MsoNormal">Entrei no carro e parti.</p> <p class="MsoNormal">Havia um cello no canto da sala da minha casa. O som era suave, mas amargo, a voz era dissonante diante da minha saudade, mas pura no que eu sentia. </p> <p class="MsoNormal">- Não chore... Ei... Faz tempo.</p> <p class="MsoNormal">- Não era para estar sentindo isso por você, não... É tão doloroso.</p> <p class="MsoNormal">(Silêncio)</p> <p class="MsoNormal">- Não posso dizer que sinto o mesmo, mas sinto falta de você.</p> <p class="MsoNormal">- Quanto mais tempo teremos para suportar isso?</p> <p class="MsoNormal">- Não imagino... (<i style="mso-bidi-font-style:normal">disse, emocionado com a entrega dela, chorosa</i>)</p> <p class="MsoNormal">- Estou tão longe e você tão perto de mim, dentro de mim...</p> <p class="MsoNormal">(<i style="mso-bidi-font-style:normal">Fechei os olhos e não queria acreditar que podia reviver tudo</i>)</p> <p class="MsoNormal">- Não sei se o tempo vai curar, se a distância vai nos manter tão longe assim do que sinto ainda por você, mas eu... (<i style="mso-bidi-font-style:normal">soluça</i>)... Eu só queria te dizer que, se acontecer de você não sentir mais nada por mim, nada mesmo, quero que seja meu amigo... </p> <p class="MsoNormal">- Sempre serei seu amigo... Sempre... Deixa como está. Eu entendo tanto você agora... Nas primeiras semanas em que foi embora amarguei uma solidão tão grande... Triste.</p> <p class="MsoNormal">- Eu sei. (<i style="mso-bidi-font-style:normal">Disse ela suave, quase sussurrando</i>)</p> <p class="MsoNormal">- Passei semanas passando pelos lugares que frequentávamos antes. O mirante, aquele restaurante, a pizzaria, os pubs, até mesmo as canções que ouvíamos juntos parecia uma dor que comprimia o meu peito. Todas as lembranças, foi e está sendo difícil. Eu entendo você.</p> <p class="MsoNormal">- Está acabando né?</p> <p class="MsoNormal">- Quem sabe? Vamos viver a cada dia e ter as nossas melhores lembranças, mas sem dor.</p> <p class="MsoNormal">- Você mudou, sabia? O modo como está dizendo essas coisas para mim. </p> <p class="MsoNormal">- Eu não quero magoá-la...</p> <p class="MsoNormal">- Não, não é isso. Você mudou para melhor, me parece mais maduro. </p> <p class="MsoNormal">- Você me fez ficar assim... (Senti um nó na garganta) Por isso eu digo que sempre seremos amigos.</p> <p class="MsoNormal">- Obrigada.</p> <p class="MsoNormal">(Me silenciei e dei um sorriso emocionado)</p> <p class="MsoNormal">- Não tem como... </p> <p class="MsoNormal">- Vou desligar.</p> <p class="MsoNormal">- Tudo bem, foi muito bom te ouvir depois desse tempo todo. </p> <p class="MsoNormal">- Também. </p> <p class="MsoNormal">(<i style="mso-bidi-font-style:normal">Ficamos em silêncio, pontuados pelas respirações </i>)</p> <p class="MsoNormal">- Te cuida, tá? (<i style="mso-bidi-font-style:normal">Pediu ela</i>)</p> <p class="MsoNormal">- Você também, te cuida.</p> <p class="MsoNormal">- Tchau!</p> <p class="MsoNormal">- Tchau!</p> <p class="MsoNormal">(<i style="mso-bidi-font-style:normal">Ainda ficamos alguns segundos segurando os fones</i>)</p> <span style="line-height: 115%; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Por fim, com cuidado, coloquei o fone no gancho e senti um descompasso no meu coração. Havíamos dado o passo definitivo.</span></span></span>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-73414531223536396452010-04-27T22:56:00.012+03:002010-05-01T00:52:42.450+03:00Popsex nº 01<object width="353" height="132"><embed src="http://www.goear.com/files/external.swf?file=80ad2f8" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" quality="high" width="353" height="132"></embed></object><br /><br /><div>(<i><span class="Apple-style-span" style="color:#000099;">Antes de ler, dê o <b>PLAY</b></span></i>)</div><div><br /></div><div><br />Cheguei bêbado em casa... Encostei o carro na garagem e ainda tonto tentei equilibrar o raciocínio com a lógica da música que soava na minha cabeça. Respirei fundo e o celular tocou. Ainda estava zonzo com a última briga que tivemos. O brilho da tela do smart penetrou fundo na minha retina e vi o seu rosto em meio a nuvens.<br /><br />EU - Oi.<br />A VOZ - Ainda não acabamos sabia?<br />EU - Quem?<br />A VOZ - Foda-se!<br />EU - Ok, acolho, eu sempre me fodo mesmo!<br />A VOZ - Que é? Vai posar de coitadinho?<br />EU - Não, então foda-se você.<br /><br />Desliguei. Na minha mente lembrei de Kid Foguete, um personagem fuleiro de um dos contos maravilhosos de Charles Bukowski. Numa noite, precisando de grana, ele entra num frigorífico e pede emprego, pois precisa de grana. Praticamente se fode por fazer aquilo que não quer, mas necessita. Sou como Kid Foguete, me fodo com ela, por fazer aquilo que necessito. Não, não é sexo. É amor mesmo! Por que estou bêbado? Porque percebi que acabei de me foder por amá-la e ela nem aí.<br /><br />Não consigo sair do carro, além da dormência no corpo fico pensando o que deveria ter feito para evitar ter chegado no ponto que chegou. A música, o som desatina as minhas ações antes calculadas, frias... e a porra do celular toca novamente.<br /><br />"Atendo ou não atendo?" - Penso.<br /><br />O toque perdura e olho compenetrado (pelo menos eu tento)para o visor brilhante.<br /><br />"Foda-se"<br /><br />EU - Oi.<br />A VOZ - Você é um idiota completo.<br />EU - Seiii... Mas, por que?<br />A VOZ - Mandando me foder, sendo que você é que merece...<br />EU - (Interrompendo) Quando a gente vai parar com isso?<br />A VOZ - Você provoca como quer que eu reaja?<br />EU - Não fiz nada... Droga... Olha, tô bêbado e sem condição nenhuma de prosseguir a discussão.<br />A VOZ - Ainda saiu para beber depois que discutimos? Você é tão fraco assim?<br /><br />"Puta que o pariu, será que a amo tanto para aguentar isso?" - Penso.<br /><br />EU - Não quero mais prosseguir com essa discussão...<br />A VOZ - Tô cansada, muito...<br /><br />(Pausa breve... Respiração alta no dois lados da linha)<br /><br />EU - E aí?<br />A VOZ - Você tá onde?<br />EU - Na garagem de casa, sem coragem de sair do carro, pensando um monte de merda.<br />A VOZ - Hummm... Seu idiota, porque não consigo ficar longe de você?<br />EU - E...<br />A VOZ - Tem condições de dirigir até aqui?<br />EU - Não sei, tô um pouco tonto, mas não tem risco...<br />A VOZ - Não, deixa pra amanhã, precisamos esfriar a cabeça.<br /><br />(Me calo por alguns segundos)<br /><br />EU - Tô indo aí, me espera.<br /><br />Desliguei o celular, nem tirei o cinto de segurança, acionei a ignição e sai. Voltei para a rua e o ar-condicionado estava congelando no interior do carro. Mas achava um alívio.<br /><br />Tomei a "Boulevard Street 05" e fui devagar. Divaguei então sobre as ondas de referências que me puseram na enrascada de me envolver tão intensamente com ela.<br /><br />-<br /><span style="font-style:italic;"><br />Um dia estou numa bookstore com uma pilha de livros para escolher o que levar, entre eles um sobre redes sociais e mídia interativa na internet. Era o único exemplar. Carrego o livro comigo e percebo uma moça linda ao meu lado me olhando sem graça. Não ligo muito, não ofereço perigo mesmo. Volto minha atenção para uma edição encadernada de Sandman, de Neil Gaiman, junto a outros dois livros e caminho até o balcão do caixa. Então aquela moça linda se aproxima e pega o meu braço.<br />- Oi, olha me desculpe, não sei como falar.<br />- Sim, pois não.<br />- Chato isso, mas eu preciso falar.<br /><br />(Fiquei curioso, o que uma criatura linda poderia querer comigo?)<br /><br />- Eu percebi que você está com um exemplar do livro de redes sociais e mídia interativa.<br />- Sim, esse aqui. - Mostro o livro.<br />- Pois é, esse mesmo. É que... Bom, é o único exemplar que tem disponível aqui e... (Sem graça)... Nossa, tô nervosa.<br />- (Tentei acalmar) O que foi? Pode falar, não mordo não. (Ri para quebrar o gelo).<br />- Eu vou fazer um trabalho na faculdade e precisava desse livro. Meu Deus, desculpa.<br /><br />(Eu queria rir do jeito dela)<br /><br />- Tá certo... Olha, esse exemplar eu encomendei, mas a gente pode discutir o destino dele.<br /><br />(Ela me olhou intrigada)<br /><br />- Como assim?<br />- Vamos lanchar juntos e discutimos se dou ou não para você esse exemplar.<br />- Hãm!!!<br />- Ei, preocupa não, sou uma boa companhia e você tenta me convencer porque eu devo ceder esse livro para você, pode ser?<br /><br />(Ela ficou desconcertada, mas...)<br /><br />- Me deixou sem graça, mas aceito a proposta sim.<br />- Tá valendo então.<br /><br />Paguei o livro e saímos juntos da livraria. Foi o nosso primeiro passo.<br /><br /></span>-<br /><br />Entrei na rua da sua casa e a vi logo, parada em frente a garagem fechada. Ela estava com os braços cruzados, com cara de irritada. Eu estava feroz, com vontade de chutar a barraca inteira mesmo. Parei o carro. Ela ficou me olhando e suspirei alto quando a vi ali do meu lado. Sai do carro. Me aproximei dela com cuidado, ainda tonto, o meu cabelo estava grande e balançava com a brisa fria. Ela não mudou um milímetro da sua posição e com os cantos dos olhos me mirou até me aproximar por inteiro.<br /><br />Suspirei fundo e nos encaramos. Os olhos estavam borrados pelo rímel, como tivesse chorando, podia ver as faces extremamente rosadas, o nariz um pouco inchado e ela mordia os lábios. Convalesci diante da sua verocidade, mas tão atenuada pelo abatimento, com um certo torpor emocional.<br /><br />ELA - Não devíamos mais no ver, sabia?<br /><br />Falou, quase murmurando, com a voz embargada.<br /><br />ELA - Quero dominar a situação e não ser dominada, isso nunca me aconteceu.<br /><br />EU - Não fiz nada de que me arrependesse é a única coisa que posso dizer. Eu tô dependente de você, tô carente de você e não queria ser ignorado, só isso...<br /><br />ELA - Seu idiota!!! Ciúme bobo, eu devia mandar você de volta pra sua casa... Não havia necessidade de me humilhar na frente dos meus amigos, posar de machão e dizer que eu sou sua e de ninguém mais, sendo que já provei tanto à você.<br /><br />EU - Não me acostumei à isso. É tudo novo, eu já te falei, eu te falei. Fui bruto, porque sou bruto... Ver você tão solta, sendo que pelo menos dois caras ali você já tinha ficado.<br /><br />ELA - Foda-se!!! Eu estou com você, não mais com eles. É difícil entender isso porra!!!<br /><br />Me calei. Olhei para os meus tênis, funguei o meu nariz e senti o vento ficar mais frio. Balancei a cabeça e me censurei por ter agido tão mal. No fundo eu sabia que ela tinha razão. Ela provou que me amava no quarto passo, na frente de uma delicatesse.<br /><br />-<br /><br /><span style="font-style:italic;">Saímos do estabelecimento e nos dirigimos até o estacionamento. Tava escuro e ficamos sorrindo um para o outro. Ela encostou no meu carro de frente pra mim e me olhou de uma forma mais atrativa.<br /><br />- O que faz? - Perguntei.<br />- Quase nada, só curiosa. - Disse.<br />- Curiosa com o que?<br />- Como viemos parar aqui, olhando assim um para o outro e imaginando o que fazer.<br />- Ah, sinceramente?<br />- Sim.<br />- Ok, apenas nos conhecemos de maneira inesperada, falamos longamente de assuntos que nos interessa, temos algumas coisas em comum, você ganhou um livro que era quase meu, gosto de você... e... Humm...<br />- Sim, tem mais?<br />- Me ajuda que acho que tem. - Provoquei.<br /><br />Ela me olhou tão próxima, abriu os lábios e senti o convite. Encostei minha boca na sua e nos entregamos num beijo chupado e espetacular. Devorando língua e dentes. Trouxe próxima ao meu corpo e alisei suas costas. Nos entregamos a beijos gulosos e pude sentir seu calor fluir no meu corpo. Há tempos não tinha esse tipo de apuro de pele.<br /></span><br />-<br /><br />Finalmente ela se desarmou, deixou os braços cair e virou de costas pra mim. Seus cabelos estavam soltos e esvoaçavam ao vento. Olhei para o céu da madrugada e as nuvens estavam pesadas, iria chover a qualquer momento. Seria a noite perfeita para uma despedida definitiva. Com corações partidos, choros, gritos e todo o drama possível que um amor sem freio precisa.<br /><br />"Tudo isso é uma grande besteira", pensei.<br /><br />Tirei a pecha triste do meu seblante, fui até o carro, abri as portas, liguei o som dele e dei play na minha trilha favorita. <a href="http://www.youtube.com/watch?v=dzZQJZdcCU4"><span class="Apple-style-span" style="color:#FF0000;">"So here, we are"</span></a>, Bloc Party. Deixei o som na altura média. Ela parou de caminhar, virou o rosto de lado e reconheceu a melodia. Voltei minha atenção para ela. Me aproximei.<br /><br />EU - Já que vai terminar tudo mesmo, ao menos me dê o direito de lhe dar a despedida que sempre quis dar para uma mulher.<br /><br />Ela se virou para mim.<br /><br />EU - É tudo tão simples, tão mais fácil e complicamos tudo. Eu sei que foi culpa minha. Mas deixa eu ao menos fazer pela última vez aquilo que sempre quis fazer se me encontrasse num momento como esse, tão fudido com uma mulher que ainda amo muito.<br /><br />Ela me fitou, olhando nos meus olhos e via claramente a sua incredulidade.<br /><br />ELA - O que pensa que está fazendo? Quem você acha que é? Deus?<br /><br />EU - Não, sou apenas alguém que fez uma besteira e que sabendo que não vai ter volta precisa fazer algo que ao menos amenize...<br /><br />Me aproximei rapidamente e cheguei perto dela. Ela tentou num impulso se afastar e segurei um dos seus braços, sem força, apenas com a medida de não impedi-la de fugir de mim.<br /><br />ELA - O que pensa que vai fazer...<br /><br />Antes que concluísse colei o meu corpo no dela e encaramos olhos nos olhos. Ela deixou um brilho passar para a minha retina e a música atingiu o ápice. Colei minha boca na dela, os primeiros pingos da chuva começaram a cair.<br /><br />Ela permaneceu imóvel e articulei meus lábios no dela, que não resistiram e se abriram para mim. Começou devagar, comprimindo carne com carne, ódio se misturou a paixão e tudo parecia um sinal de impetuosidade sagaz, destruidora, devassa. A chuva caiu sobre a cidade e ela comprimiu minha boca e abriu os olhos.<br /><br />ELA - O seu carro está com as portas abertas.<br /><br />EU - Foda-se. (Continuando a beijá-la).<br /><br />ELA - Não, vamos para dentro feche o seu carro.<br /><br />Corri no meio da chuva, fechei o carro e voltei até ela.<br /><br />ELA - Sem abrigo, só nós dois.<br /><br />Nos agarramos de novo. Estávamos encharcados e o tempo era vazio, vago, dissimulado e bom o suficiente para nos deixar únicos.<br /><br />Ficamos no canto do muro da sua casa e na contraluz da luminária do poste o rajar do brilho da chuva, como poesia visceral. Beijamos intensamente, e machucamos nossas bocas e pele. Ela arrancou minha blusa e abri sua camisa. Ela mordeu meu pescoço e colhi carinho em seus seios. Desci minhas mãos pela suas costas e ela cravou uma das suas mãos no meu membro, sobre a calça.<br /><br />CONTINUA...</div>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-11822216711471391622010-04-17T17:36:00.005+03:002010-04-17T19:31:30.459+03:00Luz da Estrela - Momentos<div><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 15px; font-size:medium;"><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:11.0pt;color:black;">Estive um tempo afastado do meu blog por motivos emocionais e de saúde. Uma torrente de situações ocorreram durante esses mais de trinta dias e que me ocuparam mente, corpo e espírito. Tive que aprender duras lições sobre a vida e como anda minha saúde neste momento em que já sinto uma transformação me levar para um lado que lia somente na histórias curtas de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Bukowski"><span class="Apple-style-span" style="color:#FF0000;">Bukowski.</span></a> A tormenta de querer viver no limite programado nem sempre é viável, pois um ou outro detalhe transforma tudo e se eu não tivesse estrutura emocional teria perecido sem aviso.</span><span style="font-family:"Georgia","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:11.0pt;color:black;">Estou doente... </span><span style="font-family:"Georgia","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-family:"Georgia","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:11.0pt;color:black;">Descobri que a minha vida já está em contagem regressiva. Meu relógio da vida entrou no cronômetro. Isso me assusta, pois sei que ainda tenho muito o que fazer, ensinar, aprender e escrever, criar, transformar o mundo, o meu mundo. Filhos, família, amigos.... Pessoas que vem e vão. Incrível como cada coisa que antes parecia banal ou indiferente ganha seu valor.</span><span style="font-family:"Georgia","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-family:"Georgia","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:11.0pt;color:black;">Há vinte dias sofri um stress tão intenso que contrai uma gastrite crônica que me levou a dores lacinantes, intensas. Não dormia, não comia, só bebia água, leite gelado e comia biscoito de maizena. Sensação de derrota constante. Agonia e dor, insônia e a constante música no meu fone de ouvido - a melodia das minhas canções favoritas aliviavam, ainda que pouco as contrações da ardência estomacal.</span><span style="font-family:"Georgia","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-family:"Georgia","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:11.0pt;color:black;">Deitado na minha cama, ao lado da janela que ficava aberta podia ver nas madrugadas de sofrimento as estrelas, sentir o vento e rever rostos, situações e buscar minhas melhores lembranças. </span><span style="font-family:"Georgia","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-family:"Georgia","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:11.0pt;color:black;">Difícil, mas ver os filhos em volta e sorri com as coisas que fazem é ver que há vinte anos nunca me imaginava assim, PAI. Um roqueiro, criado em meio a bagunça dos anos oitenta, desorientado, aluno medíocre no ensino médio e um geniozinho da cultura pop, fanático por quadrinhos, cinema, literatura e música, muita música. De repente ver que eles são ótimos alunos e gostam - nas devidas proporções - das mesmas coisa que eu na juventude (<i>afinal são versões melhoradas da matriz, EU</i>). Não existe maior recompensa e orgulho. </span><span style=" font-family:"Georgia","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-family:"Georgia","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:11.0pt;color:black;">Era um pensamento de conforto quando a crise de dor aumentava e queria gritar. As dores me atingiam a parte inferior direita do estômago e passava por uma cólica desgraçada. Tinha medo de câncer e nunca fiz nada para merecê-la. Não fumo, não bebo, mas tinha o stress, tão intenso dessa vida de jornalista e empresário, resolvendo todos os dias um gerenciamento de crise. Podia sentir na boca o gosto amargo da doença, a ausência da saliva, os olhos fundos e os gemidos que eu dividia com a música.</span><span style="font-family:"Georgia","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-family:"Georgia","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:11.0pt;color:black;">Senti dores e muita queimação no abdômen, azia, falta de apetite, náuseas e também vômitos, sangramento na digestão. Ainda assim trabalhei, mantive os compromissos e sempre mantive prestativo aos meus amigos.</span><span style="font-family:"Georgia","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-family:"Georgia","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:11.0pt;color:black;">Nesse passar de tempo tive alívio emocionais e conversas com uma amiga que me ensinou a ver a vida com outros olhos.</span><span style="font-family:"Georgia","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-family:"Georgia","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:11.0pt;color:black;">Em certos momentos o psicológico fez mais efeito do que as medicações que tive que tomar. Uma felicidade momentânea que me dava forças.</span><span style="font-family:"Georgia","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-family:"Georgia","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:11.0pt;color:black;">Sarei.... Mas... </span><span style="font-family:"Georgia","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-family:"Georgia","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:11.0pt;color:black;">Mas o pior de tudo foi ter me motivado a romper uma realidade por causa de uma relação intensa de amizade que estava quase sem regras, por achar que seria melhor. Queria me afastar de uma pessoa linda por saber que enfrentaríamos problemas futuros, mas fiz da maneira mais tola e absurda.</span><span style="font-family:"Georgia","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-family:"Georgia","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:11.0pt;color:black;">Não poderia ter agido como agi. Em conversas longas, doloridas, choros e raiva, aprendi com ela que somos melhores juntos, mas dentro da coerência de nossa relação, sempre deixando em evidência nossos melhores momentos. </span><span style="font-family:"Georgia","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-family:"Georgia","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:11.0pt;color:black;">Não vou escrever mais sobre isso, é pessoal e ainda estamos curando feridas - que eu criei -. Mas rascunhei apenas para citar a letra de uma música que ela me apresentou, "Starlight", do Muse. A música é linda e a letra representa tudo, é um compêndio de sentimentos que eu sinto por ela... Traduz perfeitamente toda a sensação de busca, proteção e desejo que alimentei. A combinação das palavras com a melodia, o tom confessional, parece a nossa história, a minha história com ela.</span><span style="font-family:"Georgia","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-family:"Georgia","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:11.0pt;color:black;">Não poderia de deixar de registrar isso, ainda que seja um registro que explique a minha ausência e o meu tormento com uma doença que me mina quando ataca. Ao amor que dediquei nesses meses e dias a ela, deixo o registro da música (vídeo) e da letra (<i>logo abaixo, com tradução</i>).</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:11.0pt;color:black;"><br /></span></p></span></span></div><br /><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Pgum6OT_VH8&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/Pgum6OT_VH8&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object><br /><p></p><br /><br />STARLIGHT<br /><br />Far away <b>Para longe</b><br />The ship is taken me far away <b>O navio está me levando para longe</b><br />Far away from the memories <b>Para longe das memórias</b><br />Of the people who care if I live or die <b>Das pessoas que se importam se eu vivo ou morro</b><br /><br />Starlight <b>Luz da estrela</b><br />I will be chasing the starlight <b>Eu vou perseguir a luz da estrela</b><br />Until the end of my life <b>Até o fim da minha vida</b><br />I dont know if it's worth it anymore <b>Eu não sei mais se isso vale a pena</b><br /><br />Hold you in my arms <b>Segurar você em meus braços</b><br />I just wanted to hold <b>Eu só queria segurar</b><br />you in my arms <b>Você em meus braços</b><br /><br />My life <b>Minha vida</b><br />You electrify my life <b>Você eletrifica minha vida</b><br />Lets conspire to ignite <b>Vamos conspirar para acender</b><br />All the souls that would die just to feel alive <b>Todas as almas que morreriam só para se sentirem vivas</b><br /><br />But I'll never let you go <b>Mas eu nunca deixaria você ir</b><br />If you promise not to fade away <b>Se você prometesse não desaparecer</b><br />never fade away <b>Nunca desaparecer</b><br /><br />Our hopes and expectations <b>Todas as esperanças e expectativas</b><br />Black holes and revelations <b>Buracos negros e revelações</b><br />Our hopes and expectations T<b>odas as esperanças e expectativas</b><br />Black holes and revelations <b>Buracos negros e revelações</b><br /><br />Hold you in my Arms <b>Segurar você em meus braços</b><br />I just wanted to hold <b>Eu só queria segurar</b><br />You in my arms <b>Você em meus braços</b><br /><br />Far away <b>Para longe</b><br />The ship is taken me far away <b>O barco está me levando para longe</b><br />Far away from the memories <b>Para longe das memórias</b><br />Of the people who care if I live or die <b>Das pessoas que se importam se eu vivo ou morro</b><br /><br />And I'll never let you go <b>Mas eu nunca deixaria você ir</b><br />If you promise not to fade away <b>Se você prometesse não desaparecer</b><br />never fade away <b>Nunca desaparecer</b><br /><br />Our hopes and expectations <b>Nossas esperanças e expectativas</b><br />Black holes and revelations, <b>Buracos negros e revelações,</b><br />YEAH! YEAH!<br />Our hopes and expectations <b>Nossas esperanças e expectativas</b><br />Black holes and revelations <b>Buracos negros e revelações</b><br /><br />Hold you in my Arms <b>Segurar você em meus braços</b><br />I just wanted to hold <b>Eu só queria segurar</b><br />You in my arms <b>Você em meus braços</b>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-88217079983686535472010-03-17T21:43:00.011+03:002010-03-18T18:03:42.409+03:00Ir...<div><span class="Apple-style-span" style="color:#FF0000;"><i><br /></i></span></div><div><object width="320" height="265"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Mgv9D7kc3Ys&hl=pt_BR&fs=1&rel=0"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/Mgv9D7kc3Ys&hl=pt_BR&fs=1&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="320" height="265"></embed></object><br /><br /></div><div><br /></div>EU - Oi, meu nome é Marcos.<div><br /></div><div>TODOS - Oi Marcos, seja bem-vindo!</div><div><br /></div><div>(<i>Em seguida um breve silêncio constrangedor</i>)</div><div><br /></div><div>(<i>Eu mexo os braços e abaixo a cabeça e depois fico pensativo esperando uma reação a mais... </i>)</div><div><br /></div><div>(<i>Olho para o monitor e ele me dá um sorriso de canto</i>)</div><div><br /></div><div>MONITOR - Seja bem-vindo Marcos. Qual o seu motivo de vir até aqui o "Recanto da Tristeza"?</div><div><br /></div><div>(<i>Engasgo um pouco e as lembranças me vem rapidamente. Palavras duras, alguma injustas demais e outras sensatas. Sentia um gosto de carne crua na boca e a intensidade de um sufocamento causada por uma dor repreendida no peito</i>).</div><div><br /></div><div>EU - Nem eu sei de verdade... Eu... Eu passei em frente e vi o local aberto. Senti uma paz incrível e resolvi entrar...</div><div><br /></div><div>(<i>Ele me olha com atenção</i>)</div><div><br /></div><div>MONITOR - Mas isso é muito pouco para alguém se dispor a entrar aqui e sentar junto a um grupo de estranhos e ainda sentir uma paz. </div><div><br /></div><div>(<i>Senti um aperto na garganta, mas tudo parecia tão fácil de falar. A dor é sentida e recente. Crua, aberta e exposta</i>)</div><div><br /></div><div>EU - Parece pouco e talvez até seja. Eu... eu não sei...</div><div><br /></div><div>(<i>Todos me olham e nada dizem. Pareço um estranho sem rumo, sem chão... Um ninguém mesmo</i>)</div><div><br /></div><div>MONITOR - Por que você apenas não fala o que acontece. Seja franco e tudo se resolverá.</div><div><br /></div><div>(<i>Abaixei a cabeça e senti um aperto no peito. Estava triste e queria não poder me sentir o mais filho da puta dos miseráveis. Um ridículo da ocasião... Nem eu sei mais o que poderia ser... </i>)</div><div><br /></div><div>(<i>Suspirei, olhei para o fundo da sala e vi o que parecia ser um rosto conhecido. Mas não era, apenas um flash de deja vu de alguém que amei. Não importa mais mesmo</i>).</div><div><br /></div><div>(<i>Parecia poder ouvir um som vindo de algum lugar, como uma música suave, mas quase imperceptível. Podia jurar que estava só, mesmo na companhia daquelas pessoas que me olhavam atentamente</i>).</div><div><br /></div><div>EU - (<i>Reticente</i>) Sei que cometi muitos erros na minha vida e tentei da melhor forma possível tentar consertar o que parecia irremediável. Não sei se me entenderiam, pois é difícil expressar uma situação que eu criei e não soube conduzir e ainda assim, saber que parte da culpa não foi só minha. Mas eu sinto uma dor tão latente... Um vazio que chega tomando conta de um espaço que era reservado para uma pessoa.</div><div><br /></div><div>(<i>Abaixo a cabeça e olho para minhas mãos. Por um breve momento medito, coisa rápida</i>)</div><div><br /></div><div>EU - Hoje eu perdi um pedaço do meu coração, não saberia explicar até que ponto isso pode afetar o meu futuro ou o meu conceito de amizade, mas me fez pensar que preciso dar ainda mais atenção as pessoas que amo para que elas compreendam que eu sou tão falho quanto elas. Tenho razões obscuras que até eu mesmo não compreendo, por vezes penso que vivo em um mundo a parte e que deveria me ater mais ao chão, ser mais frio, objetivo e menos onírico.</div><div><br /></div><div>(<i>Tenho vontade de encostar a cabeça no ombro de alguém</i>)</div><div><br /></div><div>EU - ... Não existe razão coerente para algumas falhas minhas, mas eu sou obrigado a entender as falhas das pessoas e ir além da compreensão, pois não quero magoá-las. Mas é errado da minha parte. Seu eu posso ouvir as minhas falhas pelos outros, porque não posso apontar as delas? Qual seria a coerência da relação entre duas pessoas se elas não souberem lidar com erros e acertos e assim tentar com um diálogo mais franco descobrir, ainda que tarde, as verdadeiras razões dos erros e, talvez, tentar redimir ou consertá-los? Eu não sei como lidar com isso? Ou seria imaturo em certo ponto por acreditar que tudo pode ser resolvido depois. Mas é difícil compreender que eu tenho uma vida tão complicada, corrida, não dizendo que sou melhor ou pior que qualquer um que passe pelos mesmos problemas. Eu queria poder ter a solução para tudo e ajudar não só ao outros, mas a mim. Fui chamado de egoísta e até prepotente... </div><div><br /></div><div>(<i>Levanto os olhos e vejo que tudo parece tão sem sentido, mesmo com toda aquela gente me olhando... A paz me parece distante</i>)</div><div><br /></div><div>EU - Não queria magoar as pessoas com as minhas ações ou falta delas talvez, mas é um mundo tão complicado. Você tem receio de se machucar por se abrir demais para uma pessoa. Eu tenho medo de me machucar por me expor demais a uma pessoa que gosto além do necessário, mas é uma tarefa tão difícil explicitar isso sem parecer que estou me fazendo de vítima. As razões parecem limitadas, mas dentro do que posso expressar elas são como as linhas do universo, infinitas. Não saberia dizer se conseguiria vê-la no inverno, pois rompemos no verão. Olho para vocês e vejo que existe complacência de pena, uma forma saturada de me olhar com candura, mas não deixando se ater a figura patética que sou. Não saberia dizer se essa paz que encontrei no início seria a mesma que busco no final, mas para aquietar o que passa comigo, com o meu coração é o suficiente para fazer com que eu durma mais uma noite e viva mais um dia.</div><div><br /></div><div>(<i>A voz embarga</i>)</div><div><br /></div><div>(<i>Silêncio</i>)</div><div><br /></div><div>(<i>O monitor me encara e balança a cabeça positivamente, de forma lenta</i>)</div><div><br /></div><div>EU - Sinto que preciso ir embora. Não olhar para trás e deixar o que de bonito aconteceu apenas como uma lembrança, uma boa lembrança. Queria poder chorar mais, porém já fiz o suficiente e não vejo mais motivo para prosseguir nessa luta de conquista eterna por paz que deve vir com o tempo e ocorrerá naturalmente. Não tenho mais a impaciência da juventude e não pertenço aos laços afetivos dessa geração, pois ela já me cortou e apontou que o caminho que sigo é o errado. A paz que busco está em outra direção. Queria poder encarar a pessoa que transformou o meu mundo em poucos meses e dizer que tudo hoje é uma lembrança. Mas não tem como, pois tudo já acabou, da mesma forma que começou... </div><div><br /></div><div>MONITOR - E você se conforma com isso?</div><div><br /></div><div>(<i>Eu me assusto com sua pergunta</i>)</div><div><br /></div><div>EU - Sim... Pois tudo foi dito de forma dura e direta, com toda a sinceridade. Fiz o que pude e se errei, assim como ela errou também, poderia deixar tudo como uma "desculpa" e começar de novo. Mas não tenho mais estrutura emocional para tanto. </div><div><br /></div><div>MONITOR - Você prefere que tudo termine assim?</div><div><br /></div><div>EU- Se foi uma decisão dela... E se só por causa dela fiz coisas que nunca imaginei fazer ou contar, eu me responsabilizo pela decisão que ela tomou. Vou respeitar e esquecer, dentro do que posso das escolhas erradas que fizemos. </div><div><br /></div><div>MONITOR - Você não precisa ir e deixar que tudo termine assim, sabia? </div><div><br /></div><div>EU - Eu sei. Mas é a decisão mais acertada. Temos vidas diferentes, somos de gerações diferentes e vivi coisas que ela não viveu. Ela não saberia compreender as razões que tomei como forma de proteção e eu não saberia conduzir um stress emocional desgastante que poderia acabar tudo da forma mais errada possível. Ela foi a certa na história e eu o idiota, o mais completo idiota.</div><div><br /></div><div>(<i>Todos se entreolham e depois me olham. O monitor sorri e se levanta da sua cadeira</i>)</div><div><br /></div><div>(<i>Eu estou de pé, olhando a todos com receio, mas certo de que falei o que estava comigo e o que deveria ser dito, ainda que sentisse um gosto de tristeza no palato</i>)</div><div><br /></div><div>MONITOR - Você tem a noção do que pode acontecer pela sua decisão? Pelo que falou parece que sim, mas não é a mais acertada, mas é sua e é de sua responsabilidade, o que posso te falar Marcos é que as consequências dessa decisão perdurará por tempos e servirá como uma experiência, se para o bem ou mal só o tempo dirá. Mas te digo, aproveite esses momentos e reflita sobre os erros que cometeu e os possíveis acertos, pese tudo isso e não deixe de viver, conhecer mais pessoas, formalizar amigos e respeitá-los, mas, acima de tudo, seja sempre você mesmo.</div><div><br /></div><div>EU - Tento viver assim... Mas não sou perfeito... Obrigado por tudo.</div><div><br /></div><div>(<i>Todas as pessoas se levantam... Batem palma e sentam novamente</i>).</div><div><br /></div><div>(<i>Quero chorar, mas não consigo mais... Senti um luz brilhar e um vento frito bater em mim. Houve uma paz momentânea e sabia que era hora de ir...</i>)</div><div><br /></div><div>(<i>Sorri com gosto, deixei minha vida de três meses passados fluir como um filme breve na minha memória e lembrei dos meus melhores momentos. Pus o capuz sobre a cabeça acenei com um tchau à todos</i>)</div><div><br /></div><div>(<i>O monitor deu um sorriso e entendi que havia feito o certo</i>)</div><div><br /></div><div>(<i>Abri a porta e estava chovendo. Era noite. Mas, não importava... Eu poderia ir com a certeza de que nunca mais estaria só. Não olhei para trás e segui na noite... Com a pisada forte de que amanhã é mais um dia a ser vivido, sorrindo ou não</i>).</div><div><br /></div><div>FIM</div>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-57791159096939024572010-03-15T04:38:00.001+03:002010-03-15T04:38:24.960+03:00formspring.meAsk me anything <a href="http://formspring.me/marcos35anos" target="_blank">http://formspring.me/marcos35anos</a>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-1997948595263697972010-03-15T04:12:00.004+03:002010-03-15T05:09:57.891+03:00Repassando.... "Relacionamentos"Não costumo repassar as muitas mensagens que recebo no meu Hotmail ou Gmail, até mesmo porque eu acho que já está sendo passado para uma centena de pessoas via e-mail e não vejo muita praticidade em querer fazer o mesmo utilizando algo meu, ainda mais pessoal que é o blog. Mas tem certas mensagens que parecem surgir do nada e servem como um alerta importante. Experiência de vida, aquelas palavras que fazem sentido quando você sente ou sentiu na pele o que está descrito. Sim, são palavras apenas... Mas fazem todo o sentido do mundo para quem, no mínimo, com senso de ridículo da vida e sensibilidade pode entender o seu conteúdo, simples, objetivo e plural. Vivo de emoção, ainda que com o passar da idade a razão é o que me conta mais, por isso mesmo, repasso, a quem possa interessar, o texto que recebi na manhã deste domingo (14) de uma amiga:<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_o7LpjwEo5zysNYOA1HZVONLA9GwG6vM3bkTeMCKRfBFskKNJjZZmGx9EUeIvx6_OPE31G7PIW-T1n21O2U4oNeRSkFEwOoLQ6Zch-LUzPvy4B-OB_-Q0nD3fnCsWfr_90j7en0u1jcWd/s1600-h/I_try_not_to_cry____01_by_SpookyEatMeToast%5B2%5D.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 172px; height: 189px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_o7LpjwEo5zysNYOA1HZVONLA9GwG6vM3bkTeMCKRfBFskKNJjZZmGx9EUeIvx6_OPE31G7PIW-T1n21O2U4oNeRSkFEwOoLQ6Zch-LUzPvy4B-OB_-Q0nD3fnCsWfr_90j7en0u1jcWd/s320/I_try_not_to_cry____01_by_SpookyEatMeToast%5B2%5D.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5448676820245768258" border="0" /></a><span style="font-size:100%;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: rgb(0, 0, 0); font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;font-family:'Times New Roman';" ><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(68, 68, 68);font-family:'Segoe UI',Tahoma,Verdana,Arial,sans-serif;" >Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.<span class="Apple-converted-space"> </span><br /><br />Detesto quando escuto aquela conversa:<br />- Ah, terminei o namoro...<br />- Nossa, estavam juntos há tanto tempo...<br />- Cinco anos.... que pena... acabou...<br />- é... não deu certo...<br /><br />Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.<br /><br />Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?<br />E não temos essa coisa completa.<br /><br />Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.<br />Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.<br />Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.<br />Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.<br />Tudo junto, não vamos encontrar.<br /><br />Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele.<br />Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.<br /><br />E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...<br />Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.<br /><br />Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer.<br /><br />Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não.<span class="Apple-converted-space"> </span><br /><br />Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.<br />O ser humano não é absoluto.<br /><br />Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?<br /><br />O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós.<br /><br />Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.<br /><br />Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?<br /><br />Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.<br /><br />E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.<br /><br />Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.<br /><br />Na vida e no amor, não temos garantias.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />E nem todo sexo bom é para descartar... ou se apaixonar... ou se culpar...<br /><br />Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ????<br /><br />(</span></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: rgb(0, 0, 0); font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;font-family:'Times New Roman';" ><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(68, 68, 68);font-family:'Segoe UI',Tahoma,Verdana,Arial,sans-serif;" >Arnaldo Jabor</span></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: rgb(0, 0, 0); font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;font-family:'Times New Roman';" ><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(68, 68, 68);font-family:'Segoe UI',Tahoma,Verdana,Arial,sans-serif;" >)<br /><a class="ecxautor" href="http://autor/Arnaldo_Jabor/" target="_blank" style="font-weight: inherit; text-decoration: underline; color: rgb(0, 104, 207); cursor: pointer;"><br /></a></span></span></span>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-9935450880422986362010-03-13T18:36:00.004+03:002010-03-13T19:07:20.217+03:00Um até breve...Por um ano tive experiências maravilhosas no uso do Twitter. Conheci gente muito boa, pessoas motivadas em conhecer e aprender. Deixe me seduzir pela ferramenta e formalizei amizades concretas com gente produtiva e que fazia a diferença no meio. Não me ative as diferenças comuns entre elas no que diz respeito a convivência via essa rede social. Até mesmo porque diferenças devem ser resolvidas, à contento, ao vivo, Twitter são para poucos que entendem o seu uso como expositor de interesses quase coletivos e a formalização de amizades.<div><br /></div><div>Aprendi muito com as pessoas e avatares. Cruzei a faixa dos 10.000 tweets com aquilo que sempre acreditei e perpetuei. Porém, uma vez Domingues Jr. postou. "Intimidade demais causa falta de respeito", um ditado inglês. E sei o quanto isso é verdade.</div><div><br /></div><div>Diante de algumas situações inesperadas e por gostar demais das pessoas que sigo, esgotei. Preciso de um tempo para pensar e reavaliar conceitos. Parece tolice, mas não é. Twitter é uma ferramenta ainda em perspectiva de conhecimento e democraticamente ímpar. Digo que o Twitter é seu e você faz dele o que bem entender, mas prego que existe uma linha coerente de respeito e ética. </div><div><br /></div><div>Em vista das amizades que formei, da confiança que me foi prestada, do conhecimento que adquiri e do respeito a que me foi delegado neste curto espaço de tempo é hora de dizer um até breve.</div><div><br /></div><div>Para aqueles que confiaram em mim e na minha amizade digo que estarei atualizando com mais constância o meu blog e os contatos serão permanecidos no Facebook, no MSN, Orkut e Gtalk. Não dou unfollow e nem block em ninguém, pois ainda acredito nas pessoas e amigos. Não desativarei o meu Twitter, mas ele ficará inoperante por um bom tempo. Utilizarei somente o institucional da minha empresa (<i>Rondoniaovivo</i>) para atualização de links das matérias.</div><div><br /></div><div>Um abraço nos rapazes e amigos, um beijo nas meninas e amigas. Nada é definitivo, mas breve. Portanto juízo. Adoro vocês tuiteiros. </div>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4831453072862892786.post-58476030635182587702010-03-12T00:44:00.005+03:002010-03-12T23:42:28.967+03:00Quase perfeição das leituras de sempre<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWI0oFCmvfVQlotHIcIlLuzL817DiMaKFNym7N1ixVnbsveUROknVREm8SxGPQgQHHPYH1x6IDX6xc5Xg7ZM3t1FlEmntyA_N14PiYCXHEWalcROAlAE_HPIMsWPj4h_rzw8mggoVCP5IM/s1600-h/charles_bukowski.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 312px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWI0oFCmvfVQlotHIcIlLuzL817DiMaKFNym7N1ixVnbsveUROknVREm8SxGPQgQHHPYH1x6IDX6xc5Xg7ZM3t1FlEmntyA_N14PiYCXHEWalcROAlAE_HPIMsWPj4h_rzw8mggoVCP5IM/s400/charles_bukowski.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5447497920340602738" /></a><br /><i><div><i><br /></i></div>“(...) Era verão e tudo estava fresco, brilhante e cheio de vida. Havia uma cantiga em cada coração e, se o coração tinha poucos anos, essa cantiga vinha até os lábios. Tosos se mostravam contentes e andavam com desembaraço. As alfarrobeiras estavam em flor e o perfume dessas flores enchia o ar. O monte Cardiff, a cavaleiro da aldeia, estava coberto de vegetais e ficava precisamente à distância necessária para tomar o aspecto de uma terra de promissão convidativa, cheia de sonhos e tranqüilidade.” –</i> <b>Twain, Mark – “As Aventuras de Tom Sawyer”, Cap. II, pág. 17 – Editora Nova Cultural, 2002.</b><br /><br />Esse é pra mim um dos mais lindos parágrafos já escritos para um livro. É utópico, lírico e paisagisticamente perfeito. Dá para respirar o ar do campo na detalhada, mas sutil descrição do seu autor. Isso porque Twain descrevia a região de onde viera, onde passara a infância e de onde, de certa forma – sem generalizar – todos possuem suas melhores recordações.<div><br />Por que começar o texto com ele?<br /><br /></div><div>Só para dar um modelo de um tempo em que as situações da vida eram amaciadas através da visão poética. Isso quando a poesia, sem sua vertente mais lírica, fazia sentido quase nostálgico.<br />No amargor dos tempos vindouros, o progresso cuidou para que esse sentido de literatura esteja transformado em clássico, em referencial lúdico para gerações de leitores, sem ater no real sentido do significado daquelas palavras. Eu poderia citar um grande número de escritores tão absolutos quanto obrigatórios nesse sentido, até mesmo aqueles marginalizados pelos mais puristas – como <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Henry_Miller"><span class="Apple-style-span" style="color:#CC0000;">Henry Mille</span><span class="Apple-style-span" style="color:#000099;">r</span></a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Bukowski"><span class="Apple-style-span" style="color:#CC0000;">Charles Bukowski</span></a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/J._D._Salinger"><span class="Apple-style-span" style="color:#CC0000;">J. D. Salinger</span></a> -, mas dentro de seu tempo, na sua época e se ateram à sua visão crítica e, porque não, vivência particular e instransponível ao nosso consciente sem mostrar a essência na crueza de suas linhas, ora realista, oportuna e por vezes lúdica dentro de sua concepção pessoal.<br /><br /></div><div>Do público que queria atingir, essa poesia que surge na descrição é nostalgia, é beleza gráfica dos sentidos que movem a história de suas vidas.<br /><br /></div><div>Se hoje a comunhão de atingir um público maior de leitores se encontra no impacto de mostrar o grafismo de sequências pseudodramáticas que se transformaram em lugar comum pela urgência de fazer uma leitura rápida, do tipo fast-food, basta comprovar vendo as listas de best-sellers, onde a capitalização de esforço literário se encontra em literatura de aspecto pop – sem a subjetividade que a palavra exige – onde o recurso de pensar já está mastigado nas linhas, não exige muito o pensamento reflexivo.<br /><br /></div><div>Não é todo ruim, pois de alguma forma isso incentiva a leitura para uma geração onde tudo é rápido, do moderado ao maniqueísta e processado em gigabytes. Encontrar jovens lendo textos longo, histórias com um certo grau de complexidade (<i>nem tanto</i>) remete a uma esperança de que nem tudo pode estar perdido.<br /><br /></div><div>Mas vale lembrar que o autor é a memória do seu tempo, quando no ápice de sua criatividade pode oferecer o que melhor sabia fazer. Eu creio que a literatura deu esse direito, permitiu aos seus asseclas de letras o dom de nos fazer pensar, buscar o além do que até então parecia ser absoluto.<br /><br /></div><div><i>“(...)Estamos no outono do meu segundo ano em Paris. Mandara-me para cá por uma razão que ainda não consegui compreender. Não tenho dinheiro, nem recursos, nem esperanças. Sou o mais feliz dos homens vivos. Há um ano, há seis meses, eu pensava ser um artista. Não penso mais nisso. Eu sou. Tudo quanto era literatura se desprendeu de mim. Não há mais livros a escrever, graças à Deus.”</i><b> – Miller, Henry – “Trópico de Câncer”, págs. 07 e 08. Editora Nova Cultural, SP/1987.</b><br /><br /></div><div>A sobriedade dessas linhas de Miller permite pensar que quando não há nada mais para se escrever ou transmitir, é melhor parar. É verdade, a coerência de se fazer vivo, da busca da imortalidade está na transmissão de pensamento, no organizar das idéias, fabular e transformar em material de acesso às massas, ou a quem possa – e de direito – interessar. Livros possuem essa magia de quase perfeição. Ler é sagrado, como vincular a palavra ao maior livro cristão de todos os tempos, a Bíblia.<br /><br /></div><div>A razão de escrever é mostrar vida através do pensamento, relatar experiências ou apenas uma reflexão do passado através de romances, contos e poesia. Essa é uma visão purista ligada ao cerne da criação dos clássicos através dos tempos. Vejo nesses livros, em cada um deles que li um pedaço do seu autor descrito e escrevo isso em referência àqueles autores que tudo dizem numa única linha de frase ou, ainda, transbordam de lirismo uma passagem tão banal quanto a descrição de um lugar, de um ambiente que nos parece familiar apenas pela leitura das palavras certas, na sua composição ortográfica perfeita. Por isso gosto do parágrafo de abertura desse texto, citando Mark Twain. É simples, objetivo, claro e muito bonito.<br /><br /></div><div>Se a banalização de sentimentos que hoje pululam as leituras mais radicais de nosso tempo, movidos por feitiçarias, serial killers, corrupção de menores, violência, vampiros e lobisomens, na busca da catarse do leitor e surgem efeito no sucesso literário, os livros de auto-ajuda se transformaram em referência da busca do sentido da vida, na adequação ideológica que é ao querer se adaptar ao capitalismo irreparável da vida real e no labirinto fatal que é o neoliberalismo.<br /><br /></div><div>Parece salada mista, mas não é, pense que a forma de espairecer a mente, dar um refresco ao corre-corre da vida cotidiana pode muito bem estar atrelada na leitura de um bom livro, mas quem determina essa literatura é você, e se o livro é bom ou não já é uma opinião pessoal e ligada ao estilo de vida que você escolheu.<br /><br /></div><div>Vão me perguntar se me refiro a alguma obra ou autor em particular... Sinceramente, não. Mas posso dar um exemplo do que é uma obra primorosa e que depois cai. Todos que gostam de cultura pop falaram do filme <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Matrix"><span class="Apple-style-span" style="color:#CC0000;">“Matrix”</span></a> (<i>1999/Irmãos Wachowsk</i>i), as referências literárias eram enormes – da literatura <i>cyberpunk</i> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Neuromancer"><span class="Apple-style-span" style="color:#CC0000;">“Neuromancer”</span></a>, de William Gibson, a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alice_no_Pa%C3%ADs_das_Maravilhas"><span class="Apple-style-span" style="color:#CC0000;">“Alice no País das Maravilhas”</span></a>, de Lewis Carrol, até menções claras da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia"><span class="Apple-style-span" style="color:#CC0000;">Bíblia</span></a> -, com suas idas e vindas na filosofia oriental, nos diálogos originários do <i>mangá</i>, ou seja, para o fim de século, o filme era um leque reverencial à cultura moderna na linguagem até niilista das geração “ponto com”. Foram feitas duas continuações que literalmente pulverizaram a “pureza literária” que o filme parecia ter reciclado tão bem para essa geração e transformaram em arremedos da obra original – em uma profulsão de efeitos apenas – com a manipulação de referências que perderam a coesão , banalizou e ficou extremamente maçante. O interessante é que os seus próprios autores cuidaram do desserviço, algo raro.<br /><br /></div><div>Na literatura é parecido, de repente, para cada <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Senhor_dos_An%C3%A9is"><span class="Apple-style-span" style="color:#CC0000;">“O Senhor dos Anéis”</span></a> (<i>J. R. Tolkien</i>) existem dez <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Harry_Potter_(s%C3%A9rie)"><span class="Apple-style-span" style="color:#CC0000;">“Harry Potter”</span></a> (<i>J. K. Rowling</i>) – não desmerecendo a obra que trouxe a descoberta da leitura para essa geração avessa à letras extensas. Pronto, é só um exemplo que explica o que quero dizer. A pureza clássica dá origem aos diluidores, que apenas acrescentam contemporaneidade kitsh onde antes existia espontaneidade. No caso de Tolkien, é um estudo lingüístico de extrema riqueza. Já referente a “Matrix”, dos Wachowski, no resgate do referencial literário do primeiro filme, rico em forma e expor a modernidade a partir do clássico, se perde em sua extensão desnecessária (<i>duas continuações desnecessárias</i>). Queiram ou não, por mais que sejam linguagens distintas - literatura e cinema -, o fator aqui é a criação, por isso o exemplo.<br /><br /></div><div>Acho que no alvorecer das idéias com que alguns leitores ávidos procuram nos livros, o tratamento respeitoso da língua e a coragem de seus autores em colocar seus pensamentos em situações ou personagens servem como referencial de vida. O fato é que, os nossos melhores livros são aqueles que identificamos personagens tão solidários quanto precisos na descrição de algumas pessoas próximas, ou situações que vivenciamos ou apenas interpretamos como coincidentes na vida real.<br /><br /></div><div>Creio que muitas vidas se assemelham a livros, personagens e autores quando os sentimentos se amalgamam numa comunhão comum às pessoas sensíveis. Convenhamos, a vida é quase perfeição quando estamos sós e nas viagens de nossos pensamentos, na argúcia de nossos devaneios, o mundo está apto a aceitar todos os nossos sonhos e desejos, sem pestanejar, pois nos momentos de solidão somos senhores da razão, da realidade, do pensamento e da nossa história. Penso que os grandes autores poliram suas idéias e transcreveram para o papel suas histórias a partir desses momentos. Em respeito a eles é que alguns dos melhores livros de todos os tempos já foram escritos e isso foi há muito tempo.<br /><br /></div><div><i>“(...) Bebi até a hora de fechar. Cass, a mais bela das 5 irmãs, a mais linda mulher da cidade. Consegui ir dirigindo até onde morava. Não parava de pensar. Deveria ter insistido para que ficasse comigo em vez de aceitar aquele “não”. Todo o seu jeito era quem gostava de mim. Eu é que simplesmente tinha bancado o durão, decerto por preguiça, por ser desligado demais. </i></div><div><i><br /></i></div><div><i>Merecia a minha morte e a dela. Era um cão. Não, para que por a culpa nos cães? Levantei, encontrei uma garrafa de vinho e bebi quase inteira. Cass, a garota mais linda da cidade, morta aos vinte anos.<br /><br /></i></div><div><i>Lá fora, na rua, alguém buzinou dentro de um carro. Uma buzina fortíssima, insistente. Bati a garrafa com força e gritei:<br /><br /></i></div><div><i>- MERDA! PARA COM ISSO, SEU FILHO DA PUTA!<br /><br /></i></div><div><i>A noite foi ficando cada vez mais escura e eu não podia fazer mais nada.”</i> <b>– Bukowski, Charles – “Crônica de um amor louco”, págs.16 e 17. L&PM Editora/1987.</b><br /><br /></div><div>Dos referenciais literário que possuo Bukowski foi o mestre necessário que da marginalização estendeu sua influência crua e rasteira a uma dimensão de arte, ao retratar sua própria vida de boêmio, onde vivia em um mundo no status quo miserável da natureza humana que se transforma em uma autêntica “mosca de bar” (<i><a href="http://www.spectroeditora.com.br/autores/bukowski/filmes/barfly.php"><span class="Apple-style-span" style="color:#CC0000;">barfly</span></a></i>), entre cervejas, vinhos, putas, perdedores, quartinhos imundos e um intelecto profícuo demais.<br /><br /></div><div>No contexto da antítese deixo algo que me remete a uma descrição solitária que só os observadores podem se ater, por isso mesmo dentro do contraste entre bruto (<i>Bukowski</i>) e o lírico (<i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anton_Pavlovitch_Tch%C3%A9khov"><span class="Apple-style-span" style="color:#CC0000;">Tchekov</span></a></i>). Um Primor de descrição não só de ambiente como de costume social.<br /><br /></div><div><i>“A igreja paroquial está situada a duas longas léguas da aldeia, na vila de Kosogorov. Só se vai lá nas grandes ocasiões, para os batizados, os casamentos, os enterros. Habitualmente, os habitantes de Yukovo ouvem missa na igrejinha do outro lado do rio. Nos domingos em que fazia bom tempo, as moças enfeitavam-se e dirigiam-se aos bandos para a igreja. Os seus vestidos, vermelhos, amarelos ou verdes, pintavam a pradaria com belas manchas de cores alegres. Quando fazia mau tempo, todos ficavam em casa. A Páscoa era festejada na paróquia, e quando, depois da festa maior, o sacerdote vinha benzer as isbás, recebia a multa de quinze kopeks paga por todos aqueles que não tinham tido tempo de praticar as suas devoções durante a Quaresma (...)” </i><b>– Tchekov, “Contos” – Pág. 159 – Otto Pierre Editores Ltda – Rj 1979.</b><br /><br /></div><div>Não siga à risca o que escrevi, pois num país em que ainda existe um número muito grande de analfabetos, só o fato de ler uma cartilha com a história das vogais e consoantes, já é um passo enorme. Ler é preciso, ensinar mais ainda, assim como sonhar é necessário para adoçar a vida. O primeiro passo é valorizar a leitura para as conseqüências almejadas na formação de um leitor consciente.<br /></div>Marcos Souzahttp://www.blogger.com/profile/05195647390536067672noreply@blogger.com0