sábado, 4 de outubro de 2008

A ambigüidade do desejo


Eu tenho um desejo, tão íntimo e secreto que discorre um pecado. Na definição sobre o desejo eu me encaixei na representação filosófica, onde é uma tensão em direção a um fim considerado pela pessoa que deseja como uma fonte de satisfação. É uma tendência algumas vezes consciente, outras vezes inconsciente ou reprimida (santa definição do Wikipédia).

Porém é querer íntimo o desejo de andar por campos desconhecidos, mas o temor velado me leva a crer que apesar de toda a responsabilidade que isso me lega, não saberia reprimir a tal ponto de evitar o pecado.

O cheiro, o toque, o perfume, a tez da pele alva sobre o meu corpo, em lânguida troca de carícias. É como poesia proibida.

Como pode isso? Ambigüidade é desejo proibido com prazer consciente. Mas seria essa consciência perniciosa como paixão pela vida e suas conseqüências?

Dúvidas. Até quando?

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