SALVE SUAVE COM TRUFFAUT
Tem um filme do cineasta francês François Truffaut intitulado "Beijos Proibidos" (1968) que tem uma definição linda nos pensamentos do mestre, onde fala da entrega de um homem diante do amor a uma mulher. Uma lição:
"Amar é sempre uma forma de compensar a morte, uma maneira de provar que você existe. Durante muito tempo eu a observei, agora sei que todo mundo trai todo mundo, mas entre nós será diferente. Seremos um exemplo. Jamais nos separaremos. Você será minha única preocupação. Sei que isso é muito precipitado para que você responda sim imediatamente, e queira responder agora suas ligações provisórias com pessoas provisórias. Detesto o provisório. Eu sou definitivo".
III #TWITTERCONTRO
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LÉO LINS

Um dos expoentes (adoro esse termo) do Stand Up Comedy atual, Léo Lins, veio a Porto Velho, participou de um “Sempre um Papo” bem intimista na livraria Exclusiva, no Porto Velho Shopping, na última terça-feira (08/12) e aproveitou para curtir (e como ele curtiu) III #Twittercontro, que aconteceu no Estação do Porto – da famigerada Calçada da Fama. O legal foi o papo bacana que ele ofereceu na Exclusiva com o seleto grupo de leitores, onde foi questionado sobre o método Stand Up, o rumo do humor no Brasil, carreira, influência, etc. Muito prestativo e extremamente acessível respondeu tudo e ainda foi além. O Léo Lins é o vizinho que toda irmã queria, o inquilino favorito da titia, o seguido que tuiteiras de plantão devem seguir religiosamente. Uma figura e tanto, bate papo de igual pra igual, tira fotos, é educadíssimo e um gozador nato. Fiquei muito feliz em conhecê-lo, tirar fotos e ver que nem todo astro (aah, vai, o Léo Lins é um astro) é babaca. Comentar o show de humor que ele fez no Espaço Brasil na quarta-feira (09) sem comedimento e papas na língua é chover no molhado (aplaudido de pé e ainda deu um bis de cinco minutos, genial!). Foi um dos cinco melhores shows do ano em Porto Velho #fato.
Como ele passou dois dias em Porto Velho e o querido Fred Perillo (do Circuito de Humor, junto com workaholic maravilhosa Juciele Nunes e o jornalista companheiro Domingues Jr.) o ciceroneou em alguns cantos da cidade, espero que ele tenha tido uma ótima impressão da cidade e, principalmente, de seus formadores de opiniões e seguidores de riso.
LINKS COM FOTOS DO III#TWITTERCONTRO E CIRCUITO DE HUMOR
AQUI
FENÔMENO DO FIM DO MUNDO
Eu juro que não entendo os propagadores do apocalipse. Tenho um amigo próximo que depois de assistir cinco programas no History Channel (Sky/ViaCabo/Net) sobre o fim do mundo, profecia Maia, as pragas do apocalipse, jura, mas é capaz de comer o próprio dedão do pé, que o mundo acaba mesmo em 2012. A certeza é tanta que ele tá alugando uma casa no Paralelo 11, onde, segundo consta de especialistas (que especialistas são esses bicho??? Vou perguntar ao infeliz se procede), seria o único local que escaparia de um monumental tsunami de proporção global (toss, toss, toss – tosse seca). Sei não, tenho minhas dúvidas, apesar de que quando eu vi aquele casal de ursos polares sozinhos, abandonado num pedaço de gelo – desprendido de uma geleira por causa do aquecimento global gradativo crescente -, à deriva no mar glacial confesso que, deveras, me deu uma sensação de “fim de mundo”. Hoje um jornalista postou um link no Twitter sobre um fenômeno estranhíssimo ocorrido na Noruega, que seria um motivo ímpar para esse meu amigo ditar aos quatro cantos que é um dos sinais do apocalipse. Sei não, heim... Será? – (ainda tô pensando o que ocorreu com os ursos polares e a sua pedra de gelo). - P.S.> Não gostei do filme "2012" (só para esclarecer).
Olha só isso, que aconteceu na Noruega (clica em cima da foto para ampliar):

STONE ROSES O MELHOR DE 2009 – 20 ANOS DEPOIS
Eu adoro o som dessa banda, cujo disco de estréia, homônimo, comemorou vinte anos de lançamento. O jornalista e crítico musical Zeca Camargo votou o CD Celebrativo com a data histórica como o melhor lançamento de 2009. No seu blog, publicado no G1, ele discorre um texto longo e saboroso sobre a influência do disco na música alternativa e a sua importância no Britpop indie. O crítico José Augusto Lemos, na época de seu lançamento, havia dito que ouvir os caras do Stone Roses era a mesma coisa que ouvir o The Byrds – entenda como “reciclagem retrô” do rock psicodélico com influência folk ou algo do gênero (palavras minha) -, mas eu era opositor a esse, comprei o disco e era apaixonado pelo som. Coincidentemente alheio ao fato do aniversário de 20 anos do disco, passei boa parte do ano com pelo menos três músicas do referido disco, “I Wanna be adored”, “Made of Stone” e “She Bangs The Drums”, tocando direto no player do meu N95 (minha caixinha de tesouros pops). Deixo uma foto (abaixo) minha segurando o histórico disco de vinil lançado no Brasil em 1989. Para mim o disco é um dos melhores da minha transição da fase juvenil para a adulta. Ótimas lembranças com a guitarra invisível. Para entender melhor os 20 anos do disco clique AQUI.
