TRANSMIXXX
Uma mensagem a cada postagem. Um ser racional em conflito com a natureza aflitiva de querer viver, conhecer e se aventurar. É um mundo cruel, uma vida rápida, amigos passageiros e os filhos crescendo. Transmixxx - uma união de conceitos que pode representar nada ou alguma coisa. Quem decide essa dúvida? Eu mesmo. Leia e curta, é só o que peço.
segunda-feira, 14 de março de 2011
ONDE?
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Fragmentos pop: CISNE NEGRO - Obrigatório
Fazendo as vezes de internauta ligado em cultura pop, acompanhei recentemente as nominações dos indicados ao Oscar deste ano, depois vi que São Paulo, na comemoração de seu aniversário, dia 26/01, ainda é a minha cidade xodó, até mesmo porque nasci no interior (uma cidadezinha fronteiriça chamada Ipaussu). Nesses fragmentos de textos, onde busco dar uma pincelada no que vi na net nas últimas horas, apenas deposito aqui no espaço do meu blog o que me chamou mais atenção, portanto, não seja ranheta e acompanhe só do modo como eu vi. Esse preâmbulo textual para comentar sobre o filme "Cisne Negro" (Black Swan)que deve estrear no Brasil dia 04 de fevereiro. Talvez o papel da vida da atriz Natalie Portman, que nunca esteve tão linda, graciosa e enfrentou um treinamento duro e crível para interpretar uma dançarina de balé que passa por uma crise existencial sem precedente.
Um dos filmes mais bonitos que vi nos últimos anos, do cuidado de ângulos e closes, com uma filmagem que embarca na história como uma peça de cheia de tramas, de bela fotografia, reluzente com a modernidade e a delicadeza, num trabalho de direção espetacular de Darren Aronofsky, em plena forma e no ápice da criatividade artística, não por menos o filme é uma obra prima.
A história é simples, Beth MacIntyre (Winona Ryder), a primeira bailarina de uma companhia, está prestes a se aposentar. O posto fica com Nina (Natalie Portman), mas ela possui sérios problemas interiores, especialmente com sua mãe (Barbara Hershey). Pressionada por Thomas Leroy (Vincent Cassel), um exigente diretor artístico, ela passa a enxergar uma concorrência desleal vindo de suas colegas, em especial Lilly (Mila Kunis).
Essa pressão sobre ela acaba desnudando uma personalidade complexa, em conflito com a mãe, onde Nina deixa ser levada por um fantasma interior (ou não?) que a deixa com cicatrizes, não só físicas, mas psicológicas.
A sua relação ambígua e homoerótica com a sua concorrente Lilly acaba levando-a a uma vértice de emoções desencontradas que coincide com os ensaios e a véspera de estrear um poderoso espetáculo de dança que pode ser o grande clímax da sua carreira artística, resta a ela, Lilly, tentar sobreviver a tudo isso.
Um filme que pode ser incômodo, mas nunca cansativo, pelo contrário, cativa e impressiona, ainda mais quando tem uma atriz que está tão a vontade num personagem complexo. Natalie Portman é "Black Swan".
Pelo menos várias sequências se tornarão clássicas e inesquecíveis, duas delas são impressionantes: a da dança dentro de um clube noturno e a transa homossexual entre Nina e Lilly.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Momentos...
Queria que houvesse um momento em que tempo parasse em todo o mundo por um minuto;
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
2010 – Um ano a não ser esquecido (de verdade)
Não pensei que seria assim. 2010 foi um ano de transformações na minha vida e de muitas pessoas que conheci. Mas, juro, nunca pensaria que o ano andaria dessa forma, revolucionando, me preparando para um mundo de experiências que nunca imaginaria acontecer.
Conheci pessoas maravilhosas, cultivei amizades importantes, expus minhas dores no Twitter e enchi o saco de muita gente. Pude vislumbrar situações que nunca pensei em viver. Mas não é certo deixar essas situações apenas no lúdico, na citação.
Tinha aquela menina, que falava pelos cotovelos, me olhava nos olhos e não deixava nada para resolver depois. Tinha um sorriso lindo e me disse que queria ser minha amiga. Na troca de confidências via Gtalk ela me mostrou um caminho de amizade que tive com poucas mulheres. Tudo devagar, sem expectativa do que só a amizade. Inteligente, de tiradas rápidas e um raciocínio lógico que me encantava. Caíamos na noite e transformamos o Iceberg na nossa morada de diversão e dança.
Um dia, cansado, triste, ela juntou os meus cacos, pediu para ouvi-la. Ouvi e conversamos uma madrugada inteira. Sorrimos, gargalhamos e na despedida ficou aquele gostinho de “puxa, já vai”. Sim, e tivemos um outro dia, mais um outro dia e mais outro. Até que descobrimos que poderíamos ser mais do que amigos.
E tinha aquela outra menina de Curitiba (PR) que conheci através de textos lindos no seu blog, que vivia sob a emoção a flor da pele. Tinha graça e virou uma das melhores amigas que eu nunca vi pessoalmente. Um dia ela ligou no meu celular e descobrimos ser os melhores amigos à distância.
Vi problemas surgirem, meus filhos crescerem e aprenderem, a necessidade da independência, após um casamento desfeito.
2010 fixei minha expansão de palestrante e ouvinte, aprendi e descobri coisas inesperadas, participei de todos ETCs (Encontro dos Tuiteiros Culturais), seja como debatedor, como mediador ou como tuiteiro.
Conheci Rio Branco (AC) e firmei amizades incríveis por lá. Fui bem acompanhado e fomos tragados pelos encantos da capital acreana. As ruas que aprendemos a conhecer. Aventuras inesperadas nas ruas, como fugir de uma viatura policial de ré subindo uma ladeira. O calor que me obrigou a comprar e trocar de camisa em pleno centro da cidade. Comer a melhor picanha num restaurante incrível. E, claro, depois aconteceu São Paulo.
São Paulo foi louco, incrível, especial, inesquecível, sensível, apaixonante e onde a música “You and I”, do Scorpions, soaria perfeita para mim e a minha partner, companheira de aventuras. Enlouquecemos ao ver o show do Scorpions ao vivo no Credicard Hall, suspiramos ao assistir o CQC ao vivo na Band – depois de uma longa jornada dentro de um ônibus (o Morumbi é longe da região central). Caminhamos de mãos dadas pela avenida Paulista e visitamos o MASP, curtimos as idas e vindas constantes pelo metrô – itinerários e baldeações já eram nossas companheiras constantes para irmos aos lugares planejados.
Tiramos dezenas, centenas de fotos... Visitando museus, lugares famosos... Conhecemos a região central onde o meu irmão Márcio mora – Praça da República, a sua feirinha de domingo é o máximo -. Travamos um duelo com o tempo para tentar conhecer todos os lugares possíveis (25 de Março, Mercado Municipal, Zoológico, praça da Sé, Estação da Sé, o bairro Bixiga – onde jantamos numa autêntica cantina –, o bairro Liberdade – outra feirinha adorável). Suspiramos nos dias de garoa, suamos nos dias quentes de caminhadas longas (Museu do Ypiranga), pegamos chuva no Parque do Ibirapuera no finalzinho da tarde. Mas voltando ao Museu do Ypiranga, como esquecer o piquenique de morangos e uvas na praça, debaixo de uma sombra. “Quando chegarmos em Porto Velho vamos lembrar desses momentos com saudade e carinho”, falei. Ela consentiu com um sorriso lindo enquanto o vento jogava os cabelos no seu rosto e mastigava um suculento pedaço de morango.
Tive amigas e amigas. Tive aquelas que com um olhar entendiam que havia algo acontecendo. Outras que suportavam minhas lamúrias e entendiam que eram sinais. Pedidos de socorro. Uma conversava comigo olhando nos olhos e dizia: “Amigo, tudo vai dar certo e cada coisa no seu tempo”.
Amigos ficaram próximos e ou distantes, mas nunca negaram uma ajuda. Em meu momento mais crítico desse ano, quando sucumbi de uma perda que seria irreparável na minha vida eles foram uníssonos. “Tenha atitude, faça por merecer ser feliz”. Eu os ouvi e estou no processo de mudanças necessárias para atravessar o ano com propósitos novos, um novo homem, que ao longo do ano foi se transformando.
Enfrentei stress inimagináveis, briguei com Deus, fiz as pazes com ele, sucumbi no pecado pela falta de coragem e paguei caro. Hoje sou transformado. No processo de todo o ano, encontrei o equilíbrio do meu corpo, amadureci um relacionamento e busco no ano que entra a perspectiva que a vida me instiga a querer.
De janeiro a dezembro de 2010, eu, Marcos, sou um novo homem, menos fragilizado e mais frio. Tenho inspirações e aspirações.
Queria poder registrar todos os momentos de risos e choros, de alegrias e danças, de tudo que transformou minha vida num carrossel de emoções, mas seria chato. As lembranças nesse caso ficam melhores comigo do que escritas aqui.
Sabe, creio que todo o fim de ano é necessário um balanço daquilo que aconteceu, mas não é necessariamente obrigatório. Mas analisar as transformações e as motivações que deram os momentos mais inesquecíveis da minha vida em um ano, é acreditar que nas vitórias e derrotas encontrei forças para entrar o ano que chega com a esperança de alcançar os objetivos que planejei – coerente e com os pés no chão.
Tudo diferente, tudo novo e com um aprendizado de vida necessário. 2011 chega como o ano que precede a revolução que foi a minha vida em 2010.
Com todas as forças e sinceridade desejo a todos os meus leitores um ano novo de paz e feliz comunhão dos sonhos com o propósito de realizá-los.
Acredite, tudo pode ser melhor, diferente, criativo, instigante, apaixonante se você acreditar que tudo depende das suas atitudes.
A vida segue... FELIZ 2011.
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Um vídeo de pouco mais de 2 minutos é um resumo perene do que é poder acreditar, com criatividade, amor e dedicação, todos dos dias, suplantando a rotina, a miserável rotina. Ter uma inspiração é maravilhoso, mas ela só surge com a demanda de paciência e a virtude de ter atitude. Adoro esse vídeo:
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
SONETO DE CAMÕES
Amor é fogo que arde sem se ver Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer; É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É cuidar que se ganha em se perder; É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor? Luís de Camões
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Mais um dia...
Nos dias de insônia o meu pensamento vaga além da janela do meu quarto numa madrugada qualquer, segue lento e me desenha projeções futuras do que posso fazer e me tornar. Hoje, no olho do furacão, devo voltar a pedir que um raio caia na minha cabeça, para que tudo se resuma a uma perda causada pela força da natureza. Cada dia mais sinto as paredes se fecharem ao meu redor e não por culpa de quem me ama, mas por, talvez, ser essa intensidade de emoções que nunca cessam dentro de mim.
É um crescendo, uma agonia que cresce dentro do peito pela inconstância de sentimentos, do improvável entre a certeza do que está por vir e o que acontece hoje. Dentro de 30 dias estarei só, só no sentido literal da palavra. Família viajando, a tormenta das finanças batendo forte na minha cabeça e as preocupações tomando cada vez mais espaço. Debilitado, desajeitado, bobo, diagnosticado com stress e cansaço. Oscilando momentos marcantes de felicidade com outros de pura depressão degenerativa.
Bad day, dia ruim, os prazos afunilam, tudo conspira para que o empresário flutue sobre um bote num imenso mar azul, cercado por tubarões e sem perspectiva a curto prazo. Os conflitos que geram outros conflitos, que tentam consumir cada parte íntegra do que restou da minha consciência moral.
Estou de pé, olhando da beira da ravina o por do Sol no rio. Pouco o que fazer, pouco o que ver. Estou fazendo o mais do mesmo. Perdido de novo.
No feriado de chuva, deitei no piso sob os pingos da chuva, fiz uma oração, pedi perdão por estar tão preso aos meus problemas, pedi desculpa pelo auto-flagelo ingênuo de um homem que não deveria estar tão deprimido.
As águas da chuva batiam no meu corpo como flagelo, cada pingo uma dor que me machucava ainda mais. Buscava conciliar meus pensamentos de entrega ao perdão com os dissabores dos meus atos.
No frio da chuva, com o vento sinuoso que tomava conta do ambiente, só podia lamentar e deixar minhas lágrimas misturar com a chuva. Hoje é um dia em que tenho que ficar quieto, tentando erguer a cabeça mais uma vez, respirar ar puro, buscar os sorrisos lindos dos amores que me rodeiam, buscar o carinho do amor, sentir aquela voz e os conselhos que preciso mais uma vez ouvir.
O tempo ainda está cinza, ouvi "Eu sei", do Legião Urbana, sem querer quando sintonizei o rádio e senti cada palavra como uma verdade silenciosa. Renato Russo era foda.
A cada dia eu tenho certeza de algumas decisões que irei tomar na minha vida. Chegado o momento da virada, preciso ter paciência e forças... Conciliar malícia com necessidade de sobrevivência, sobrepor minhas tormentas, traçar um plano de risco e deixar a vida fluir. Só que para tudo isso preciso de força e coração.
"Me ajude. Se fiz o suficiente para provar que posso ir até o fim... Nunca se esqueça, ainda que longe estarei bem perto, ainda que calado, minha voz sempre fará ouvida nos momentos em que mais precisar".
As palavras que já ouvi e hoje ecoam na minha cabeça... O tempo passa, tudo passa, lembranças e histórias, sou pássaro novo...
Amanhã é outro dia... Espero, que bem melhor.
Sorriem crianças, em breve estarei sorrindo com vocês... Quem sabe.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Eu e vc... Indivisíveis
APERTE O "PLAY" E...
...EM SEGUIDA LEIA