segunda-feira, 12 de maio de 2008

DIAS IGUAIS...



São dias iguais, colados entre segunda e sexta-feira. Casa, sol, filhos, escolas, ônibus, trabalho, trabalho, ônibus, lamentações, filme ou livro, madrugada, casa, sol...

São dias iguais, monótonos, visíveis de uma vida regular e semi-apaixonante, mas tão necessária ao destino como o pensamento voltado a um futuro de dias sempre melhores.

Uma noite, teclando no notebook, dando um olé no Wikipédia, alguém disse "oi" no MSN, era uma pessoa de codename Sui, achei estranho, não lembrava de ter-lhe add (ezado), mas enfim, bastante interessante, ela me pediu o endereço do meu perfil no Orkut e depois eu vi o dela. Trocamos amenidades soft (parece pleonamos, mas, bom... Não nos conhecemos mesmo, a conversa não rendeu). Mas foi algo de emoção info-tecnológica, tão fria quanto o gelo no meu copo com Coca Zero.

Dias iguais. De amenidades, visão centrada e música que move meus sentidos de locomoção. Nada demais, mas, tem sempre uma gota de orvalho no deserto. Ver uma foto nova de uma colega de faculdade em seu álbum do Orkut é sempre bom. Dani Coelho está como vinho em uma adega preciosa, cada dia melhor e mais encorpada (rsrsrs - isso foi um elogio respeitoso). Ela consegue alterar com uma pose, um sorriso, um dia como os outros.

Sempre bom quando tenho ainda cabeça para ficar na internet até de madrugada, em dia da semana, e ainda encontrar uma amiga como a Marcinha (de Maringá-PR), que tem uma conversa agradabilíssima e me faz lembrar coisas da minha infância - nós tivemos o que eu chamdo de "desencontros de destino", pois estudamos simultaneamente na mesma escola (quando crianças), tivemos amigos comuns, ela foi jornalista, minha profissão hoje e sempre, enfim... De alguma forma a continuidade da vida não nos permitiu que nos conhecessemos in corpore ami. Coisas da vida. Mas ela deixa sempre uma sensação de família e conjunção fraterna. Estranho, pois nunca nos encontramos e tenho a sensação de que somos amigos há uma longa data, quando na verdade a internet nos aproximou.

São dias iguais, mas alternados em momentos singulares, ainda que sejam dias de casa, sol, escola, filhos, ônibus, trabalho, trabalho... Ufa!

Afinal, são os meus dias iguais (e não posso viver sem eles).

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