domingo, 8 de novembro de 2009

Plantão Netesfera - Miudezas

EXPULSA

Nunca vi um caso de vestido curto dar tanta confusão como a da estudante de turismo da Universidade Bandeirantes (Uniban), em São Bernardo do Campo (ABC paulista). Depois do quiproquó que foi o fato da estudante Geysi Villa Nova Arruda ter ido a faculdade com um vestido curto e ter provocado a libido de alguns estudantes e chamando atenção de outros no dia 22 de outubro, a instituição através de um anúncio publicitário divulgou que ela não faz mais parte do quadro discente, ou seja, foi expulsa, e, segundo o texto da peça: "(...) em razão do flagrante desrespeito aos princípios éticos, à dignidade acadêmica e à moralidade”. Como é que é? Isso é sério mesmo? O absurdo de tudo é ainda expor ainda mais a figura da pessoa, sem poupar constrangimento e denotando uma hipocrisia similar a época da inquisição, perceba a falta de sutileza do texto que expõe o anúncio: "foi apurado que a aluna tem frequentado as dependências da unidade em trajes inadequados, indicando uma postura incompatível com o ambiente da universidade e, apesar de alertada, não modificou seu comportamento (...)". A Uniban aponta que ao prestar depoimento a sindicância que apurou o caso ela, Geysi "demonstrou um comportamento instável, que oscilava entre a euforia e o desinteresse e estava acompanhada de dois advogados e uma estagiária vinculados a uma rede de televisão". Acho que faltou a faculdade determinar em seu contrato que roupas sumárias ou provocativas deveriam ser evitadas e, se determinou, constar que caso houvesse algum aluno (a) que desrespeitasse tal procedimento seria advertido sumariamente, no caso de repetição do "delito" haveria uma advertência conciliatória e por último, ocorrendo nova reincidência, aí sim, expulsaria. Qual o critério de faculdades particulares em casos como esse? Eu lembro que na FARO, onde cursei jornalismo, os homens não podiam frequentar a faculdade de bermuda ou sandália de dedo, já as mulheres podiam ir de minissaias, calças de cintura baixa (atochadas), decotes espetaculares e nada ocorria. Enfim. O negócio foi que o caso ficou notório na imprensa e a estudante aproveitou o momento também para ir nos programas televisivos que foi chamada, o que deve ter ferido os brios da direção da instituição. Não sei até onde a liberdade é tolhida em provimento de decisões restritivas. Mas, nesse caso, especificamente, o que ficou foi o fato de vários vídeos circularem na internet através do Youtube.com, ou seja, a rede social foi determinante na notoriedade que esse caso recebeu.

MATÉRIA TV RONDÔNIA

Assisti a matéria onde dei entrevista com o meu amigo Humberto ao repórter Marcelo Winter, da TV Rondônia (Rede Globo), sobre cinema. Ficou bacana. A matéria foi ao ar no Amazônia TV, e se desdobrou sobre o Dia do Cinema, com participação no estúdio inclusive a curadora do cineclube CineOca, Malu Calixto. Gostei muito da iniciativa da pauta da redação do jornalismo da TV RO.


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